domingo, 27 de janeiro de 2019

Olhos da alma

 Eu na cidade de Curitiba
Hélcio Silva

Crônica dos Olhos

Estou inquieto!

Há dias venho inquieto: estou vendo menos do que via. Meu olhar ficou curto, como diria minha avó, apesar dos castanhos dos meus olhos.


“Teus olhos castanhos de encantos tamanhos
São pecados meus
São estrelas fulgentes, brilhantes, luzentes
Caídas dos céus
Teus olhos risonhos, são mundos, são sonhos
São a minha cruz
Teus olhos castanhos de encantos tamanhos
São raios de luz”

Na minha mocidade, ouvia muitas vezes esses cantos – que hoje não ouço mais!

Pela manhã – no dia de hoje (27 / 01 / 2019) – para ler o artigo do Sarney e a coluna do jornalista Cláudio Humberto tive que os arrastar para o Word, lendo-os no 18; o mesmo fazendo com a poesia do meu querido poeta Francisco Tribuzi.

Na Coluna do Cláudio, encontrei este texto, sobre o senador Flávio Bolsonaro, que transcrevo abaixo:

“As acusações envolvendo o senador diplomado Flávio Bolsonaro podem ter afetado o pai mais do que se possa imaginar. Participantes da comitiva a Davos, para o Fórum Econômico Mundial, ficaram impressionados com a preocupação e até com um certo abatimento do presidente. Ele está convencido de que o objetivo dos acusadores é atingi-lo por meio do filho, utilizando-se da sua principal arma na caminhada que o levou ao Planalto: a denúncia de corrupção.”

Estava com minha visão bem melhor, entusiasmado, contente e feliz. Vinha lendo livros, olhando as letras com nitidez; e muito alegre por isso, até que, de repente, a “turva” chegou: os olhos começaram a sombrear: fenômeno que os olhos castanhos entendem:

“Teus olhos castanhos de encantos tamanhos
São pecados meus
São estrelas fulgentes, brilhantes, luzentes
Caídas dos céus
Teus olhos risonhos, são mundos, são sonhos
São a minha cruz
Teus olhos castanhos de encantos tamanhos
São raios de luz”

 Esse meu problema de visão já vem de alguns anos, porém, já estava bem melhor. Lia letreiros das ruas, via os “ediburacos” da cidade, sabia que ônibus estava chegando nas paradas; e até acompanhava, diariamente, as tuitadas do Bolsonaro, sem auxílio do Word 18...

Mas aí, no início da semana, apareceu a “turva” e tudo voltou ao que era antes.

Ainda bem que tenho o olho da alma: esse não turva...

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