Somos escravos do mercado

Por Hélcio Silva

Minha crônica das 14 horas

(23 / 03 / 2019)

Hoje é sábado, a bolsa caiu e o dólar sobe: assim é o mercado...

Quinta-feira – parece que foi quinta – o Carlos xingou o Rodrigo; que ficou de mal com o Jair...

E aí a bolsa caiu, e o dólar subiu

Outra coisa que fez a bolsa cair, nessa turbulência desses nossos dias, foi a prisão do Temer.

Prenderam o Temer, o dólar subiu e a bolsa caiu...

Se o Jair vai ao twitter e diz alguma coisa que não agrada ao mercado, a bolsa desaba e o dólar sobe...

A bolsa e o dólar sofrem a oscilação das besteiras que os políticos dizem ou fazem...

O Guedes já sente que pode perder o controle do mercado... E aí – rapidamente – vão chamar o Meirelles...

E se o Meirelles não deixar o Doria, preferindo ficar no time do João, vão chamar o Delfim que, apesar da idade, sentir-se-á forte para segurar o mercado...

O negócio é segurar o mercado.

E o Jair, que não segura os filhos linguarudos e chatos, vai ter que buscar alguém – no mercado ou fora do mercado – para segurar o mercado...

E se não passar a reforma da Previdência, o dólar sobe e a bolsa cai... na nossa cabeça.

E aí o Brasil vira de vez uma feira!

Mas o que é esse tal de mercado?

O mercado geral tem sua sustentação no tal do mercado financeiro...

E o que é esse tal de mercado financeiro?

Vou pesquisar...

Encontrei...

“O mercado financeiro, ou simplesmente mercado, reúne empresas, grandes investidores e também especuladores, tanto brasileiros como estrangeiros. Eles negociam ações, derivativos, moedas estrangeiras como o dólar, contratos de juros futuros, títulos públicos, títulos de dívida emitidos por empresas, entre outros bens. “

Isso é o que eles estabelecem chamar de mercado financeiro...

Continuo entendendo menos, muito menos que o Guedes ou o Delfim...

Intrigo-me, principalmente, com esses tais de derivativos... Que diabo é isso?

Vou ao Portal do Investidor em um ponto qualquer do Universo e encontro o que são esses derivativos:

  

“Derivativos são contratos que derivam a maior parte de seu valor de um ativo subjacente, taxa de referência ou índice. O ativo subjacente pode ser físico (café, ouro, etc.) ou financeiro (ações, taxas de juros, etc.), negociado no mercado à vista ou não (é possível construir um derivativo sobre outro derivativo).”

Continuo entendendo menos do que antes...

Parece tudo armado para proteger a grande elite; nada vejo nos conceitos que seja em benefício do povo...

Por isso, somos escravos do mercado...

Boa tarde meus amigos e minhas amigas!

Até mais ver!