A Operação Mustela, que investiga agentes públicos e médico
em organização criminosa que cobrava indevidamente de pacientes para furar a
fila do Sistema Único de Saúde (SUS) em diversas cidades paranaenses, já
resultou, até esta quarta-feira, 14 de agosto, em denúncias de 43 pessoas. Os
réus foram denunciados pela prática de 49 crimes de concussão (conforme o
Código Penal, “ato de exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente,
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida”), contra 44 vítimas. Seis dos requeridos são médicos – já afastados
de suas funções no SUS por decisão judicial.
De acordo com o Ministério Público do Paraná, os casos
denunciados envolvem o valor total de R$ 100.800,00 de cobranças indevidas.
Além das ações penais por concussão, o MPPR requereu indenização por danos
materiais e por danos morais no valor total de R$ 440 mil, a serem revertidos
para as vítimas.
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