Minha casinha branca
Hélcio Silva
(18 / 10 / 2019)
Estou na minha casinha branca, aos pés da beira-mar; e lá
longe vejo um barranco que se ergue na ponta do São Francisco, abanando as
praias da ponta d’areia: vejo as ondas do mar, banhando mãe Yemanjá, banhando o
índio Pirajá e a menininha do fundo do mar...
Lembro meus olhos castanhos; outrora encantos tamanhos das
menininhas de cá, hoje não mais castanhos, pois, são verdes das cores do mar!
Lembro com tristeza, apesar da grande riqueza, que o Brasil
ainda gera pobreza para muitos milhões de irmãos brasileiros.
São as desigualdades sociais, uma doença grave...
Vou ler! Estou saindo para ler... Vou à biblioteca da vida,
a livre biblioteca do mundo!
Leio agora o professor Marco Antônio Villa, em sua última
postagem de ontem:
"A desigualdade aumentou no Brasil. Este é o Brasil real e
atual que ninguém discute: crise, desemprego e desigualdade social.
Metade dos brasileiros vive com R$ 413,00. Isto é o que
interessa ao país e não extremismos de lulistas e bolsonaristas."
Vou sair para caminhar, mas logo / logo volto para a minha
casinha branca.
Até mais ver.
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