Caminhadas de saudades!
Hélcio Silva
(18 / 02 / 2024)
Meu barquinho viaja sozinho, somente só, na solidão de mares agitados..., em águas de um só oceano, numa região qualquer de mares siderais, onde os astros dançam valsas de Beethoven.
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Procuro casa para morar...
Não me serve à beira-mar
Quero no meio das matas...
Entre as árvores respirar!
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Ah! Que bom morar debaixo do pé de um cajueiro
Vendo o caju cair maduro
Ou de uma mangueira frondosa,
De sombra carinhosa, de galhos carregados de mangas..., caindo!
Com uma rede de algodão armada, nos ganchos da sombrinha da tarde..., carregando saudades de um Sol que já se vai em seu pôr da tarde/noite!...
Saudades que me embalam nas tristezas das noites!
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A Lua não aparece, embora já seja noite...
Escondeu-se de mim...
Sou um poeta sem luar!...
Um cancioneiro a cantar
Pelas estradas sem canto...
Onde nem o vento pode dobrar
Pois não há esquina por lá...
E o vento não sabe voltar!
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Meu nome é Hélcio
Apenas Hélcio
Nada mais do que Hélcio
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