domingo, 17 de março de 2024

Poesia - A cortina da janela


A CORTINA DA JANELA

(Vladimir Polízio)


Vento brando na janela

Semiaberta, no terraço,

Sussurra em doce compasso

Às madeiras de sentinela!

 

No vai-e-vem que se converte

Entre uma e outra, que avança,

Passa a brisa que alcança

A cortina que estava inerte!

 

E ao som sublime e discreto,

Desse concerto modesto,

A seda dança, suave e bela!

 

É outono se aproximando

E com discrição balançando

A cortina da janela!


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