A CORTINA DA JANELA
(Vladimir Polízio)
Vento brando na janela
Semiaberta, no terraço,
Sussurra em doce compasso
Às madeiras de sentinela!
No vai-e-vem que se converte
Entre uma e outra, que avança,
Passa a brisa que alcança
A cortina que estava inerte!
E ao som sublime e discreto,
Desse concerto modesto,
A seda dança, suave e bela!
É outono se aproximando
E com discrição balançando
A cortina da janela!
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