Análise: "Começa o “ano da serpente” na China"
29 Janeiro 2025
Ney Lopes*
Hoje, 29, começa na China, o ano de 4723, o Ano Novo Lunar Chinês, também chamado de Festival da Primavera, que é comemorado por mais de 20% do mundo.
2025 é o “Ano da Serpente”.
Termina em 16 de fevereiro, com o Festival das Lanternas, no qual as pessoas penduram lanternas brilhantes em templos ou as carregam em um desfile noturno.
O Festival da Primavera é uma das celebrações mais significativas da China, observada por milhões de pessoas em todo o mundo.
Zodíaco
O zodíaco chinês apresenta um ciclo de 12 animais, que se repete a cada 12 anos.
Esses animais giram em sequência e dão o nome do ano respectivo: Rato, Boi, Tigre, Coelho, Dragão, Serpente, Cavalo, Ovinos, Macaco, Galo, Cão e Porco.
Há, ainda, em cada ano do zodíaco um dos cinco elementos – madeira, fogo, terra, metal ou água –, criando juntos com os animais um ciclo de 60 anos.
Por exemplo, o último “Ano da Serpente” foi em 1965.
China e América Latina
Tenho admiração pela China, em que pese as diferenças ideológicas que separam.
Lá estive várias vezes.
Como deputado e presidente do Parlatino, mantive negociação política com o Sr. Wu Bangguo, presidente da Assembleia Popular Nacional da China.
Ao final, a Assembleia Popular chinesa foi aceita em 2005 como membro-observador do Parlatino, que representa 22 parlamentos latino-americanos e do Caribe.
Na ocasião, o Sr. Bangguo ressaltou a importância da integração política da China com a América Latina, o que logo conduziu ao restabelecimento das relações diplomáticas com a Costa Rica.
El Salvador caminha no mesmo sentido do reatamento de relações.
China & Parlatino
O Sr. Wu Bangguo fez questão de visitar em São Paulo a sede do Parlatino (setembro de 2006), para agradecer pessoalmente.
Na ocasião, foi condecorado com o Grã-Colar da Ordem do Mérito Latino-Americano.
O Parlatino, em parceria com o parlamento chinês, promoveu “Conferência” sobre medicina tradicional.
Seguiu-se a aprovação de várias leis na América Latina, recomendando ao sistema público de saúde atender com remédios tradicionais, à base de plantas e outras técnicas chinesas, de menores custos. O SUS brasileiro aderiu.
*Ney Lopes é jornalista, escritor, ex-deputado federal
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