NÓS, BRASILEIROS, PRECISAMOS APRENDER A ESCOLHER LÍDERES E REPRESNTANTES COMPROMETIDOS COM O BRASIL.
General Paulo Chagas
A eleição dos presidentes da Câmara e do Senado expôs, mais uma vez, o verdadeiro funcionamento da política brasileira: um jogo de conveniências em que interesses pessoais e partidários se sobrepõem descaradamente aos do Brasil.
No teatro do poder, os discursos ideológicos se desfazem como fumaça assim que as negociações começam nos bastidores. Deputados e senadores, que até ontem pareciam adversários ferrenhos, tornam-se aliados de ocasião, unidos por promessas de cargos, emendas e influência.
O brasileiro honesto, que ainda se agarra à esperança de que a política possa servir ao País e não apenas a seus protagonistas, sente-se impotente e, muitas vezes, até ridicularizado por acreditar que princípios e coerência tenham algum valor nesse jogo.
A cada eleição dessas, a mensagem transmitida é clara: NÃO IMPORTA QUEM VENÇA, O COMPROMISSO SERÁ SEMPRE COM O INTERESSE PRÓPRIO, NÃO COM O DO POVO.
Nesse cenário, imaginar que o Brasil possa ocupar um lugar de destaque entre as nações desenvolvidas torna-se um devaneio ingênuo. Nenhum país progride sem um mínimo de compromisso ético por parte de seus líderes.
Enquanto a política nacional continuar sendo regida por acordos escusos e pragmatismo oportunista, nossa realidade seguirá marcada pelo atraso, pela estagnação e pelo descrédito institucional.
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