quinta-feira, 21 de maio de 2015

Crack... Drogas... Álcool... Luta contra as drogas: Prefeitura de São Luís entra no combate

"O crack já não é mais um problema apenas de segurança pública, ele é considerado uma questão social”.
Este é o mais grave problema social do momento. Não é um problema só de São Luís: é uma praga que ataca o mundo, destrói muitos sonhos, matas nossos jovens.
Para combater este mal, todos nós precisamos unir forças. Precisamos de um Exército do Bem. Precisamos deixar de lado as querelas políticas, a inveja, a ambição, o exibicionismo. A união de todos contra as drogas é uma ordem social. Nesta luta não há oposição nem governo. A batalha necessita e exige a união de todos contra as drogas, contra os traficantes; mas, acima de tudo, apoio às vítimas das drogas, aos doentes. Apoio às famílias dos doentes.
Leia, abaixo, o texto completo da Agência São Luís de Notícias, sobre o assunto:

Prefeito Edivaldo lança programa Crack, é Possível Vencer! em São Luís




O prefeito Edivaldo lançou nesta quarta-feira (20) o programa "Crack, é Possível Vencer!" que tem como objetivo ampliar a oferta dos serviços de saúde e assistência social aos usuários e dependentes da droga, em São Luís. O programa, idealizado pelo governo federal e executado pela Prefeitura em parceria com os governos estadual e federal, visa fortalecer as ações de prevenção, apoio ao usuário, segurança pública e capacitação. Na capital, o programa será desenvolvido em duas áreas críticas de consumo do crack: João Paulo e Centro Histórico.

"Vamos atuar fortemente no enfrentamento a esse sério problema de saúde pública, que assola o país e aqui não é diferente. Mas a Prefeitura de São Luis, por meio desse importante programa, vai dar sua parcela de contribuição no combate às drogas, em especial ao crack, entrando com prevenção, apoio social e de saúde nas áreas mais críticas de consumo da droga na nossa cidade ", disse Edivaldo.

Na solenidade de lançamento, ocorrida em frente ao Palácio de La Ravardière, o prefeito entregou os equipamentos que serão utilizados na ação. São duas viaturas, uma ambulância, duas motos, um microônibus de monitoramento das câmeras instaladas em todo o Centro Histórico, além de armas não-letais que serão utilizadas por 76 guardas municipais destacados para atuarem especificamente nessa ação.

Por meio das secretarias municipais da Criança e Assistência Social (Semcas), Segurança com Cidadania (Semusc) e Saúde (Semus), atuando de forma integrada, a Prefeitura vai promover ações com o intuito de aumentar a oferta de serviços de tratamento e atenção aos usuários e seus familiares, reduzir a oferta de drogas ilícitas por meio do enfrentamento ao tráfico e às organizações criminosas e promover ações de educação, informação e capacitação.

De acordo com o titular da Semusc, Breno Galdino, os guardas disponibilizados pela segurança municipal vão realizar rondas, diuturnamente, no Centro Histórico e no João Paulo. Os guardas foram capacitados no curso de Tópicos Especiais de Policiamento e Ações Comunitárias (Tepac) em que receberam noções de saúde pública direcionadas à área de psicologia, assistência social e psicotrópicos. Para monitorar a área, foram implantadas 20 câmeras que vão reforçar o trabalho de segurança preventiva.

"Sabemos que o avanço do uso de crack já se configura quase como uma epidemia no país. Por isso, o prefeito Edivaldo foi bastante incisivo no sentido de darmos máxima atenção e total empenho no combate a esse problema, em São Luís. O Centro Histórico é uma área já detectada como crítica no consumo de drogas, então estamos trazendo para dentro da área quase 80 guardas municipais capacitados, de forma que possamos realizar o trabalho preventivo e ostensivo, dando apoio também às demais secretarias envolvidas nesse trabalho", afirmou Galdino.

De acordo com a secretária municipal da Criança e Assistência Social, Andreia Lauande, o lançamento oficial do programa "Crack, é Possível Vencer!" marca um esforço empenhado pelo prefeito Edivaldo desde o início da gestão para trazer esse programa e intensificar as ações de combate ao problema na capital. "O crack já não é mais um problema apenas de segurança pública, ele é considerado uma questão social. Os dados apontam que a ação integrada para combater esta epidemia nacional é fundamental para termos sucesso no programa. Por isso, nossos serviços podem contribuir quando o vício afeta pessoas em vulnerabilidade social", frisou a secretária.

O programa é coordenado pelo Ministério da Justiça em parceria com os Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Educação e da Secretaria de Direitos Humanos. O programa é uma ação integrada que envolve três eixos de atuação: prevenção, cuidado e autoridade.

A Semcas participa do programa com serviços que já atendem à população de São Luís. Entre os serviços disponíveis está o Serviço Especializado em Abordagem Social, que realiza a abordagem e busca ativa para a identificação da incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes e situação de rua. A atuação é estendida aos espaços públicos como praças, entroncamentos de estradas, terminais de ônibus, rotatórias e áreas degradadas.

Outra ação disponível nessa área é o Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. Ele é direcionado às pessoas que têm as ruas como espaço de moradia ou sobrevivência e funciona nos Centros de Referência Especializados para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

A Semcas dispõe de dois Centros Pop. Um localizado na Beira-Mar (ao lado da Praça Maria Aragão) e o outro na Estrada de Ribamar, bairro Aurora. Ainda no atendimento à pessoa em situação de rua, a Semcas oferta o Abrigo Institucional, que é provisório e tem estrutura para receber, com privacidade, pessoas do mesmo sexo ou grupo familiar. O Abrigo Institucional fica localizado na Beira-Mar, ao lado do Centro Pop do Centro.

Equipe multidisciplinar da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), constituída por médicos psiquiatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, fisioterapeuta, atenderão os pacientes depois que passarem pelo Centro Pop. O atendimento a estes pacientes será no Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (CAPS AD), localizado no Filipinho.

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