segunda-feira, 13 de julho de 2015

Zé e Flávio

Crônica do Amanhecer

De HS

Uma alegria contagiante! Diziam que eles estavam zangados, rompidos...
Eu até acreditei, mas duvidei! Eu também tenho dúvidas e certezas. Nós - os seres viventes desta terra de Upaon-açu - precisamos sempre entender, com cuidado, nesta política do Maranhão, a equação onde e como o valor de X, a princípio difícil e complicado de achar, representa sempre o interesse comum – deles - dos donos do poder... O resultado desta operação não tem, até hoje, atendido aos interesses gerais e justos do povo desta terra... Juraram que haverá uma mudança para modificar o valor de X..., e estamos aguardando!
E a rusga entre o Zé e o Flávio havia ou não?

Essa foto deixa a imagem de que, se havia rusga, as aparências de hoje são outras.
O que me deixa intrigado, com os exemplos testemunhados pelos nossos olhos de muitos anos de experiência, é de que essa alegria, demonstrada pelos sorrisos gargalhados – na foto - não são felicidades pelo bem comum de um povo que ainda espera. São alegrias deles..., palmas!
A nossa agricultura está escangalhada. O pequeno trabalhador rural não tem vez no Maranhão, e faz tempo... E falta fornecimento de água de qualidade, água tratada, no interiorzão do Maranhão, nas casas dos mais pobres. Água de qualidade é a base primeira da saúde pública!
No Maranhão, a começar pela capital, não existe política de saneamento básico... E um desses gargalhados, o Zé - na foto, de camisa azul -, já foi governador e fez parte da oligarquia dos 50 anos... Fez PN pelo Maranhão, mas nunca perdeu o sorriso fácil, feliz e alegre!
Falam também, com muita insistência, que o Roberto está rompido com o governador. Filho do Luiz, que foi governador do Maranhão no período de 15/03/1983 a 15/03/87, o hoje senador Roberto pensa ter asas potentes para voar mais alto. Esquece que o pai governador foi formado e diplomado, com direito a mestrado e doutorado, na Escola do coronel Sarney, a mesma instituição de aprendizado político do hoje deputado Zé Reinaldo. Aliás, o governo do Luiz contribuiu muito para o atraso do Maranhão: foi um fracasso. Pelo bem da verdade, os governos Luiz Rocha, Cafeteira, Zé Reinaldo e Roseana não foram diferentes nas práticas.  Tudo origem da mesma fonte: as águas do sarneysmo.
Isso que estou contando é história pura da política maranhense, sem ressentimentos...
Mudando de assunto.
No meu tempo de menino/adolescente lembro que havia em frente ao prédio da Refesa (antiga estrada de ferro e hoje pertencente à secretaria de segurança) um campo de terra batida para nossas peladas (jogava-se até com bola de meia).  Recordo-me de muitos amigos da época, destacando-se Zé (que jogava de zagueiro) e Flávio (que atuava no meio campo).  Faziam também dupla de cantores sertanejos. Cantavam bem!... Eram sanfoneiros.
Se os encontrasse hoje, pediria..., cantem Asa Branca de Luiz de Gonzaga, para encerra a crônica hoje... E dupla  - Zé e Flávio - cantaria:
“Quando olhei a terra ardendo / Com a fogueira de São João / Eu perguntei a Deus do céu, ai... / Por que tamanha judiação // Que braseiro, que fornaia /Nem um pé de prantação /Por farta d'água perdi meu gado / Morreu de sede meu alazão”. 

De HS, direto do interiorzão do Maranhão

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