A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 13, a 18ª fase da Operação Lava Jato e cumpre um mandado de prisão temporária e outros 10 mandados de busca e apreensão nos estados de Porto Alegre, São Paulo, Curitiba e no Distrito Federal.
Foi preso Alexandre Romano, que seria um novo operador de
propinas que antecedeu o lobista Milton Pascowitch, delator da Lava Jato.
Cerca de 70 policiais federais cumprem desde a madrugada
desta quinta-feira os mandados decretados pelo juiz federal Sérgio Moro, que
conduz os processos da Lava Jato em primeiro grau. Romano é ex-vereador do PT.
Um dos alvos de busca foi o escritório de JD Assessoria e
Consultoria - empresa de Dirceu - em Brasília.
"O foco das investigações desta fase é o cumprimento de
medidas cautelares em relação ao operador identificado a partir da deflagração
da fase anterior responsável por arrecadar valores relacionados a vantagens
ilícitas que superam R$ 50 milhões", informou a Polícia Federal.
A propina seria obtida mediante crédito consignado no
Ministério de Planejamento. "Cuja participação fora confirmada com o
recebimento de valore por meio de empresas de fachada e pagamentos realizados
por ordem do operador."
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