Romário vê interesses por trás de convocações de Dunga: 'Agentes querem ficar ricos'
ESPN
Hoje senador pelo PSB-RJ (Partido Socialista Brasileiro do estado do Rio de Janeiro), Romário não vê os melhores jogadores sendo convocados para defender a seleção brasileira. Apesar de ser amigo confesso de Dunga, o ex-atacante crê em interesses externos nas escolhas do treinador.
"Dunga é meu amigo, mas está comprometido. Não chama
mais os melhores e existem muitos interesses por trás disso. O elenco pertence
aos agentes que querem ficar ricos com as convocações", disse, em
entrevista ao jornal britânico BBC.
Um dos líderes do movimento anticorrupção no futebol
mundial, ele afirmou que "reza" para que Joseph Blatter, atual
presidente da Fifa, siga o caminho de outros dirigentes que foram presos em
maio deste ano.
"A Fifa é corrupta e dentro dela há um cartel. Alguns
deles foram presos e outros logo serão. Eu espero e rezo todos os dias para que
Blatter seja um deles", disse, em entrevista ao jornal italiano Gazzetta
dello Sport.
Para Romário, um dos principais candidatos a assumir a
presidência da Fifa no dia 26 de fevereiro de 2016, o atual mandatário da Uefa,
Michel Platini, não será a solução para os problemas da entidade.
"Não posso afirmar que Platini seja corrupto, mas está
claro que a forma dele dirigir a Uefa não é a melhor. Platini é parte deste
mundo e não há nada de positivo em sua gestão. Ele é da mesma escola de
Blatter", prosseguiu.
Até o dia 26 de outubro, Zico ainda lutará para buscar o
apoio necessário de cinco federações e oficializar sua candidatura. Apesar de
achar o ex-camisa 10 do Flamengo uma boa opção, não o vê completamente
preparado para assumir o cargo.
"Quando Zico anunciou sua candidatura, disse que era
uma boa opção, mas acredito que não está pronto. O que é certo é que não está
corrompido e por isso meu voto é dele. Mas não terá nenhuma chance, a CBF não o
apoia", concluiu.
Além de Zico e Platini, os candidatos já declarados são
Chung Mong-joon; Ali Bin Al Hussein, príncipe da Jordânia; Musa Bility,
presidente da Federação Liberiana; e os ex-jogadores David Nakhid, de Trinidad
e Tobago; e Segun Odegbami, da Nigéria.
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