Upaon-Açu - Ilha Grande, do tupi-guarani, terra de encantos mil, capital Gonçalvina, em homenagem a Gonçalves Dias, um dos maiores poetas do Brasil, com destaque aos poemas "I-Juca-Pirama" e "Os Timbiras" e outros, cantados em versos e prosas, que estimulou as novas gerações a dedicarem-se à literatura e a cultura, proporcionando o surgimento de importantes personalidades de pensadores que contribuiram para o enriquecimento da nossa cultura diversificada e mantida ao longo desses 403 (quatrocentos e três anos) de ostentação do título de "Atenas Brasileira".
Dentre essas
abnegadas personalidades que deixaram um acervo precioso de notoriedade reconhecida
nacionalmente, citaremos alguns: Humberto de Campos, Maria Firmina dos Reis,
Bandeira Tribuzzi, João Lisboa, Coelho Neto, Aloízio Azevedo, o precursor do
Naturalismo brasileiro, Bernardo Coelho de Almeida, Manoel Odorico Mendes,
Nascimento Morais Filho, Magalhães de Almeida, Eduardo Ribeiro, Cândido
Ribeiro, Henrique Leal, Ubiratan Teixeira, Tarquínio Lopes, João Mohana e Luiz
de Morais Rego, etc.
Mais uma geração
de alto nível, com referência dos notáveis: Ferreira Gullar, Zé Chagas, Nauro
Machado e Jomar Morais. Os novos pensadores: Zé Maria Nascimento, César
Teixeira, J. M. Cunha, Herbeth de Jesus Santos, Lima Coelho, Alberico Carneiro,
Nonato Buzar, Joaquim Haickel, Joaquim Itapary, Silvana Meneses, Dinacy Correa,
Maria Marta, Lúcia Santos, Wanda Cristina, Goreth Pereira, Carlos de Lima, José
Carlos Sousa e Silva, José Louzeiro, Laura Amélia Damous, Lino Moreira,
Lourival Serejo, Euclides Moreira Neto, Elizeu Cardoso, e Ricardo Leão.
Acredito nas
gerações vindouras de preservarem o titulo de ostentação de capital da cultura
"Atenas Brasileira", uma dádiva de Deus, que apesar das dificuldades,
dos problemas, a nossa juventude jamais abrirá mão de valorizar o nosso
patrimônio regado de Realismo e Sentimentalismo, um legado merecedor do mais
justo reconhecimento e agradecimentos a esses incansáveis amantes das letras e
da nossa riquíssima cultura.
É natural que
todo cidadão tenha orgulho de sua terra. Por mais distante e sofrido, o
maranhense faz questão de exaltar a sua origem, afirmando: Sou maranhense da
gema, ou seja, puro, sem mistura; bote orgulho nisso! Se expressar assim não
ofende, que os bons maranhenses continuem com a mesma convicção de amor pela
terra berço.
Agenor Boaventura dos Santos/Pedagogo/Pós-graduação em Docência Superior/Poeta.
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