Crônica do amanhecer
Por Hélcio Silva
(06/12/2015)
Não sei se minha crônica do amanhecer deste domingo vai ser
curta ou longa, talvez nanica – acho que não. Vai ser uma bananada, com açúcar
e farinha – num prato de louça!
Ontem, coloquei no facebook - numa paginazinha que tenho por
lá: “Banana maçã, banana roxa, banana cacau, banana comprida onde estão?... Nas
feiras e mercados da cidade só tem banana prata...”
Muitos amigos e amigas se manifestaram, alguns naturalmente
saudosos de algumas bananas que não mais existem, principalmente aqui no
Maranhão onde a fartura estampava a nossa grande produção. O Maranhão foi um
grande produtor de banana, até como cultivo caseiro nos quintais de nossas
casas. Hoje só vem prata importada: nem
prata se planta mais.
O poeta Mhario Lincoln bem lembrou: “Para onde foram os japoneses do
Maracanã? Eles plantavam tudo...”
Mas!...
Ufa!... Ninguém lembrou da querida banana nanica que também esqueci na relação
de ontem!
Vejam!
A banana nanica - em Chiquita Bacana - fez sucesso no Maranhão
e em todo Brasil, notadamente nos carnavais. Quando o maestro começava: “Chiquita
bacana / Lá da Martinica / Se veste / Com uma casca / De banana nanica // Não usa
vestido / Oi, não usa calção / Inverno
pra ela / É pleno verão / Existencialista / Com toda razão / Só faz o que manda / O seu
coração...”
Nos salões do Grêmio Lítero Recreativo Português, em São Luís, ninguém ficada
parado: era pura energia!...
Nas
nossa paladas de futebol de rua - tudo isso na década de 50 - havia um amigo
muito querido de todos nós conhecido como Nanico... e não havia essa idiotice
de “Bullying”, maldade desse século. Quase todos os jovens, àquela época, tinham apelido... Eu tinha, mas não vou dizer o meu...rs rs
rs... Porém, todos eram amigos,
companheiros... Havia o querer-bem entre todos.
Agora, só para lembrar
ou relembrar a história da Chiquita:
Chiquita Bacana foi
composta por Alberto Ribeiro e João de Barro, o Braguinha, em 1948, e se tornou
a sensação do Carnaval no ano seguinte e em todos os anos que se seguiram.
Se
tocar hoje, nos salões nobres do Palácio
dos Leões, em Upaon-Açu, até o Flávio entra na marchinha!
Toca maestro:
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