Roberto Freire
Depois de uma intensa e bem sucedida mobilização da
sociedade em defesa do impeachment de Dilma Rousseff, é chegado o momento
decisivo de o cidadão se manifestar nas urnas e exercer o direito do voto.
Neste domingo, dia 2 de outubro, os brasileiros começam a definir o rumo de
suas cidades pelos próximos quatro anos, escolhendo novos prefeitos e
vereadores e escrevendo mais uma página importante da nossa democracia.
A cidadania terá mais uma oportunidade efetiva, desta vez
por meio do voto, de expressar sua indignação contra o desmantelo e a corrupção
do lulopetismo. Ao que tudo indica, o partido de Lula e Dilma, que vem tendo
suas entranhas criminosas expostas pelas investigações da Operação Lava Jato,
terá sérias dificuldades e amargará derrotas eleitorais emblemáticas.
Em São Paulo, onde a eleição ultrapassa os limites da
metrópole e ganha dimensão nacional, é fundamental derrotarmos o PT de Fernando
Haddad, que vem impondo aos paulistanos uma gestão desastrosa nos últimos
quatro anos. O caos na saúde persiste, a falta de vagas nas creches se tornou
um drama, a periferia foi abandonada pela administração pública, o programa de
combate às drogas lançado pela Prefeitura só agravou o problema na região
conhecida como "Cracolândia" e a busca de soluções fáceis para
resolver questões complexas foi uma das marcas que simbolizam a incompetência
do prefeito. A maior cidade do Brasil, hoje, está em marcha lenta e precisa
acelerar.
Em nível nacional, enquanto o PT amarga uma redução
significativa na quantidade de candidaturas em relação às eleições municipais
de 2012, o PPS disputará o pleito deste ano com mais de 16 mil candidatos em
todo o país. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizados na
última quarta-feira (28), o partido conta com mais de 400 candidatos a prefeito
e cerca de 500 a vice-prefeito, além de outros 15 mil a vereador. Essa grande
presença certamente se deve ao protagonismo assumido pelo PPS, especialmente
durante o processo de impeachment, tendo se posicionado desde o início, com coragem
e altivez, como opositor firme, sem ódio e sem medo ao lulopetismo.
Também é importante destacar que as eleições deste ano
são atípicas, especialmente em decorrência das novas regras impostas pela
legislação eleitoral, entre as quais a proibição do financiamento empresarial.
Ao contrário do que alguns imaginam, a mudança foi positiva porque inibiu o
predomínio do poder econômico sobre as campanhas, evitando abusos e tornando as
disputas, em geral, menos desiguais. Houve, de certa forma, um fortalecimento
dos partidos políticos e das propostas e programas apresentados.
Além disso, o novo modelo de financiamento levou a uma
fiscalização muito mais eficiente e rigorosa sobre todos os candidatos, até
mesmo por parte dos adversários. Isso se deve, inegavelmente, à sociedade
brasileira, hoje muito mais atenta e atuante, e ao trabalho de instituições
como o Ministério Público, além da própria Justiça Eleitoral, ambos em pleno
funcionamento.
A mudança que o país começou a experimentar com o fim do
desmantelo causado por Lula e Dilma é um capítulo que continuará a ser escrito
neste domingo. Depois de derrotarmos o PT nas ruas, com a mobilização de
milhões de brasileiros, e no Congresso Nacional, onde o impeachment foi
aprovado na Câmara e no Senado, chegou a hora de darmos o nosso recado nas
urnas, por meio do voto. Este é o momento de virarmos uma triste página de
nossa história e continuarmos construindo o futuro. Bom voto a todos.
Roberto Freire é deputado federal por São Paulo e
presidente nacional do PPS
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este blog só aceita comentários ou críticas que não ofendam a dignidade das pessoas.