No Brasil foi, é e sempre será assim: os poderosos roubam e os trabalhadores pagam a conta. O governo federal acaba de anunciar que estuda o aumento de 11% para 14% no valor da contribuição dos aposentados. Por que não fazer um escalonamento e cobrar alíquota maior de quem ganha mais? Não. Tudo indica, nesse caso, não haverá distinção. É pra lascar mesmo com os assalariados que já vivem com muita dificuldade neste país.
Aqueles que durante décadas roubaram a Previdência Social
– não foram os assalariados – ficaram impunes por muito tempo, gozaram do
dinheiro roubado, se estabilizaram e ainda ganham super salários. É justo pagar
valor igual ao trabalhador que ganha uma miséria. Estes deveriam ser isentos de
qualquer desconto e os que ganham muito, arcar com essa parte.
Essa turma do alto escalão foi quem afundou o país,
corrompendo e sendo corrompida. O pessoal do salário mínimo, que representa a
maioria sempre comeu carne da pá, enquanto eles degustavam filé e caviar.
Assalariados ingerem uma “cainha” e morrem nos hospitais públicos, enquanto os
privilegiados bebem vinho refinado e champanha francês e são tratados nos
melhores hospitais particulares do país, quase sempre custeados pelo dinheiro
público.
Ricos e pobres são considerados “iguais” quando a conta
chega para ser paga, e a injustiça é caracterizada quando se determina, de cima
para baixo, que os assalariados participem com a mesma parcela que é cobrada
dos aquinhoados com super salários, como parlamentares, membros do Ministério
Público, dos poderes executivos, do judiciário, etc.
O POVO E OS PARTIDOS
Um fato ocorre nos dias que antecedem a eleição neste
segundo turno em São Luís. O prefeito Edvaldo Holanda reúne em torno dele um
grande número de partidos políticos e de vereadores. Mas parece que falta
combinar com a população. Porque esta demonstra disposição em apostar na
vitória de Eduardo Braide. É essa realidade que se observa nos quatro cantos da
cidade, nas conversas com eleitores mais conscientes e independentes.
Considerando que Braide saltou do quinto para o segundo lugar na preferência do
eleitorado no primeiro turno, “a vitória dele no próximo dia 30 não
surpreenderá ninguém” – observa um eleitor, já definido.
O colunista se sente a vontade para fazer este comentário
porque sequer é eleitor de São Luís, mas, com independência e isenção, admite
que os partidos e os políticos que em grande número apóiam o atual prefeito,
estão na contra – mão do desejo de mudança demonstrado pela população de São
Luís. É esperar e conferir!
AS PESQUISAS
As primeiras pesquisas de intenção de votos apresentam
resultados divergentes. Apesar desse fato, observa-se que há, considerando-se
os erros para mais ou para menos, um empate técnico entre os candidatos. O
apoio político, a força do poder de Edvaldo (está no exercício do cargo) e o
volume de campanha, pelo visto não estão influenciando muito no eleitorado que
desperta o nítido desejo de mudança. Basta observar de que posição veio o
Eduardo, em que posição estava o Edvaldo para se constatar que só o novo
candidato cresceu na preferência da população. E quando o povo se dispõe a
mudar, não há quem o segure meu amigo.
DEPOIMENTOS
As pessoas que teriam se beneficiado com o dinheiro do
FUNDEB em São João Batista, indicadas pelo prefeito afastado e vereadores do
seu grupo de apoio, estariam sendo intimadas a prestar depoimento em São Luís
sobre o assunto. Uma chamada “folha fantasma” fora descoberta na Secretaria de
Educação daquele município, onde constam nomes de “funcionários” indicados pelo
então prefeito e por vereadores. O inquérito foi instaurado, o prefeito
afastado e agora as autoridades responsáveis colhem o envolvimento de outras
autoridades municipais na fraude.
O vice-prefeito, no exercício do cargo, Junior de
Fabrício, trabalha no relatório que será entregue à Comissão de Transição
nomeada pelo prefeito eleito João Dominici. Apontando as irregularidades
encontradas no município.
IMPROBIDADE
O Ministério Público, através da promotora de São Vicente
Férrer solicitou à Justiça o afastamento da prefeita daquele município, Maria
Raimunda Araujo, por improbidade administrativa. Há tempos o seu secretário de
Educação foi chamado para cuidar melhor dos mais de quatro mil alunos da rede
municipal e da classe dos professores e proporcionar a eles melhor condições de
trabalho e de acomodação. Prometeu fazer tudo, em nome da prefeita e não fez
nada.
DOMINICI AGRADECE
O engenheiro João Dominici, prefeito eleito de São João
Batista emitiu nota agradecendo ao povo joanino pela consagradora vitória do
dia 2 de outubro, reafirmando o compromisso de realizar uma administração
progressista, séria e voltada para os mais legítimos anseios da coletividade,
destacando como “metas a reorganização administrativa, atenção especial aos
setores da Educação, Saúde Pública, Infra-Estrutura, Limpeza, respeitoso e
harmônico relacionamento com o Poder Legislativo, Ministério Público e
Justiça.”
O prefeito eleito, João Dominici, ao agradecer
especialmente aos 6.972 eleitores que o elegeram garante a todo povo joanina
que buscará “parcerias com os governos federal e estadual objetivando a
concretização de projetos que possibilitem recolocar o município no trilho do
desenvolvimento, proporcionando melhor condição de vida para o conjunto da
população”.
INDIGNADO
O prefeito Léo Costa, de Barreirinhas, não esconde a sua
indignação contra os que usaram de todas as artimanhas para impedi-lo de
concorrer à reeleição, pelo PDT. Culpa, também, alguns próceres do governo
estadual. Esse fato o obrigou a apoiar o histórico adversário Albérico Filho
que acabou vencendo a eleição. Prova de que o povo não aceitou a imposição do
PDT e seus aliados nessa atitude de rechaçar a candidatura de um histórico
militante do partido. O perdedor que o PDT apoiou é do PCdoB.
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