Por Hélcio Silva
(10 / 12 / 2016)
Bom dia minha cidade
Tem gente tremendo na pedra!
Com previa o Sarney, é a metralhadora giratória ponto 100... Nada disso é agradável, honesto, ético. Fosse o Brasil comandado só por políticos honestos, nada disso aconteceria. Se o governo fosse honesto, a Nação seria outra...
Ontem, foi noticiado que o Presidente da República teria
recebido, como propina, 10 milhões de reais em dinheiro vivo... Vergonha: a
Nação não merece...
Hoje, a mídia vem com uma tonelada de nomes, inclusive com os
irmãos Viana... E um deles esteve perto de ser presidente do Senado. Isso não seria
mais espantoso: Renan já é réu e responde por mais 11 ações na justiça...
E é do Portal UOL vem com mais esta notícia abaixo:
Odebrecht diz que pagou R$ 300 mil em dinheiro ao senador
Jorge Viana...
A Odebrecht relatou no acordo de delação premiada com a
Lava Jato que o senador Jorge Viana (PT-AC) recebeu R$ 300 mil em dinheiro vivo
da empreiteira.
Um dos executivos do grupo que se tornou delator há duas
semanas, junto a outros funcionários da empresa, disse à Procuradoria-Geral da
República que se encontrou com o senador, hoje vice-presidente do Senado, em
2014, no L'Hotel, em São Paulo, para acertar o pagamento.
O dinheiro, segundo o funcionário da Odebrecht, foi
entregue em espécie ao senador.
Naquele ano, seu irmão, Tião Viana (PT), foi reeleito
governador do Acre. Não há, por enquanto, vinculo direto entre os dois fatos
–os R$ 300 mil e a campanha eleitoral de 2014.
O mesmo executivo do grupo baiano disse que Tião Viana
recebeu da Odebrecht R$ 2 milhões de caixa dois para sua campanha ao governo do
Acre, em 2010.
Pessoas ligadas à investigação afirmaram à Folha que a
empreiteira confirmou que o codinome "menino da Floresta", que
aparece na planilha "POSICAO - ITALIANO310712MO.xls" atrelada ao
pagamento de R$ 2 milhões em 2010 se referia à campanha de Tião Viana.
Segundo relato nas negociações de delação, o pedido do
dinheiro foi do irmão, Jorge, que saiu vitorioso na eleição ao Senado em 2010.
O funcionário da Odebrecht afirmou ainda que, para doar o
montante, solicitou autorização do petista e ex-ministro Antonio Palocci,
responsável, segundo as investigações, por gerenciar a conta usada para
pagamentos ilícitos que a empreiteira tinha junto ao PT.
Com o aval de Palocci, os R$ 2 milhões foram pagos pelo
setor de Operações Estruturadas, a área da empresa responsável pelo pagamento
de propinas e caixa dois.
'DIRETO COM O MENINO'
A versão apresentada pela Odebrecht na negociação da
delação vai contra a hipótese levantada pelos investigadores da Lava Jato de
que Jorge Viana era o "menino da Floresta" mencionado na planilha. O
apelido, ao que consta, se refere a Tião Viana.
Em setembro, um ex-assessor do Senado ligado ao senador,
Marcio Antônio Marucci, foi alvo de condução coercitiva na 35ª fase da Operação
Lava Jato.
A PF diz que ele era suspeito de ter relação com
pagamento de propina negociada por Palocci com a Odebrecht.
Um dos indícios que levaram os investigadores a terem
essa suspeita é o de que a operação rastreou entregas de dinheiro no endereço
de Marucci.
Em outro relatório, a PF levantou a hipótese de que Viana
tenha recebido o dinheiro diretamente, sem usar intermediários de Palocci.
"A expressão 'direto com Menino' revelou que o
pagamento possivelmente tenha sido liquidado sem a intermediação de Juscelino
Antonio Dourado [ligado a Palocci] ou de outros agentes ligados a Antonio
Palocci Filho", diz o documento.
Essa não é a primeira vez que Tião Viana e a campanha
dele de 2010 aparecem na Lava Jato. Em outubro, o STJ (Superior Tribunal de
Justiça) seguiu o posicionamento da Procuradoria-Geral da República e mandou
arquivar a investigação que estava em andamento desde março em que o governador
do Acre era suspeito de ter recebido R$ 300 mil da Iesa Óleo e Gás para sua
campanha em troca de ter atuado a favor da empresa.
Até agora, não há inquérito aberto para investigar fatos
relacionados ao senador Jorge Viana na Lava Jato.
OUTRO LADO
Procurado pela reportagem, o senador Jorge Viana afirmou
que não comentaria o que, segundo ele, são "vazamentos seletivos à
imprensa sobre supostas delações de diretores de empreiteiras".
"Mas posso afirmar desde já que não pedi ou recebi
recursos ilegais. Até porque, em 2014, não fui candidato a cargo eletivo.
Igualmente, jamais recebi qualquer doação eleitoral em espécie. Assim,
considero absurdas as suposições", afirmou.
A reportagem o questionou sobre o suposto encontro,
relatado pela Odebrecht, em que, segundo a empreiteira, o senador acertou o
recebimento de R$ 300 mil em dinheiro vivo. Jorge Viana não respondeu às
perguntas sobre o tema. "Qualquer tentativa de envolvimento do meu nome
vai me obrigar a recorrer à Justiça para reparar eventuais danos e garantir
meus direitos."
O governador Tião Viana negou irregularidade e disse não
acreditar que tenha sido citado. "Nunca me reuni com pessoas canalhas
bandidas, ou até de bem da Odebrecht, sequer para tomar cafezinho. Essa empresa
nunca trabalhou com o governo do Estado."
"Estou muito longe dessa podridão e essa podridão
está muito longe de mim. Todas as medidas judiciais serão tomadas,
imediatamente, após a veiculação covarde do meu nome, o que faço desde que
ingressei na vida pública", afirmou o petista.
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