A justiça concedeu à URBS (Urbanização de Curitiba) liminar pedindo a frota mínima durante a manifestação geral desta quarta-feira (15), por conta do Dia Nacional de Paralisação contra as reformas trabalhista e da previdência. A assessoria da URBS confirmou o pedido de 40% de frota mínima no horário normal e 50% no horário de pico. Em caso de descumprimento, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc) deverá pagar uma multa de R$ 50 mil. Resta agora que os trabalhadores sejam notificados da decisão e decidam se vão ou não cumprir a ordem judicial.
Dia começou com cidade vazia
O Dia Nacional de Paralisação começou em Curitiba nesta
quarta-feira (15) com a cidade vazia, mas logo o trânsito na cidade virou um
caos. Isso porque praticamente não há ônibus circulando na cidade desde as
primeiras horas do dia não só na capital como na Região Metropolitana.
Motoristas e cobradores decidiram aderir à mobilização nacional em protesto
contra as reformas da previdência e trabalhista. Há registro de apenas alguns
ônibus circulando nas cidades de Pinhais e São José dos Pinhais, mas poucos. O
Terminal do Guadalupe, no centro de Curitiba, assim como a Praça Rui Barbosa,
amanheceram praticamente vazios. Além do transporte, hoje bancos estarão
fechados assim como escolas e coleta de lixo, entre outras áreas.
A interrupção das atividades por 24h é devido ao Dia
Nacional da Paralisação, celebrado nesta quarta-feira, como forma de protesto
contra as reformas trabalhista e da Previdência, do governo federal. Em
Curitiba, os trabalhadores se concentram na Praça Santos Andrada para uma
caminhada, a partir das 9h. O trajeto passa pela da Praça Santos Andrade, passa
pela Praça Tiradentes em direção à Praça Nossa Senhora de Salete.
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