Um conto de dores e apelido
Hélcio Silva
A febre não chegou, porém, não faltaram as dores intensas
nas articulações de pés e mãos, ombros e joelhos!... Seria ela, a chikungunya?
Não sei!... Ainda estou com as dores atravessadas.
Mesmo em
estado meio inquieto, com essas minhas dores, ainda posso ver o Lula na loucura de pensar que pode voltar ao Planalto...
Aliás, Curitiba é o caminho mais curto pra ele!...
Com dificuldade em fechar as mãos, sinto-me abraçado pelas
garras da chikungunya...
Seria mesmo garras de chikungunya?
Levo, porém, tudo num
boa e até já mergulhei pela garganta algumas bolinhas de paracetamol...
Mas, enquanto as dores me inquietam, vejo a tranquilidade
do Pezão afirmando a Deus e ao Mundo que sua vida nada tem a ver com propina...
No entanto, leio, hoje, a manchete do estadão, com afirmativa diferente: "Ex-presidente do TCE-RJ diz
que Pezão participou de reuniões para debater propina..."
E vem um pedacinho da informação: “O governador do Rio,
Luiz Fernando Pezão (PMDB), conhecia o esquema de corrupção que vigorava no
Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) e participou de pelo menos duas
reuniões para debater seu funcionamento, afirma o conselheiro Jonas Lopes,
ex-presidente do órgão. Ele fez a acusação durante delação premiada, cujo
conteúdo foi parcialmente divulgado na noite desta sexta-feira, 31, pelo canal
GloboNews.”
E o Aécio?
Oxente! O Aécio novamente citado: Odebrecht depositou
propina para Aécio em NY, diz delator...
E tem mais: Foram feitos depósitos para Aécio em conta
sediada em Nova York...
E a bomba maior é o rompimento de Renan com Temer..., com Renan recebendo o apelido de “Trump do agreste”.
E o Portal Notícias ao Minuto traz a informação:
A aliança entre Michel Temer e Renan Calheiros foi
rompida, de acordo com assessores do presidente. O cenário já vinha se
desenhando há algumas semanas, desde que o líder do PMDB no Senado resolveu
fazer duras críticas ao governo. “Não existe casamento forçado”, resumiu um
auxiliar de Michel Temer.
Calheiros chegou a gravar vídeos e postá-los em suas
redes sociais, desaprovando as propostas do Planalto, em especial a reforma da
Presidência.
Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.
Paulo, a decisão de usar perfis na internet para divulgar conteúdo explosivo
rendeu um apelido a Renan no Planalto: “Trump do agreste”.
Para a Presidência, a tática do senador é clara:
realinhar-se com o PT de olho na eleição em Alagoas, seu estado. Acredita que
Renan busca, acima de tudo, suporte em diversas alas da Casa para segurar o
tranco que se aproxima com os desdobramentos da Lava Jato.
Em meio a tanta especulação, Calheiros tem minimizado o
racha. "Nem lembrava mais como era bom ser oposição”, disse, recentemente.
Porém, sabe que pode atrapalhar os planos do governo. Como líder, tem a
prerrogativa de indicar relatores de projetos e integrantes de comissões.
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