Minha lembrança das 10 da manhã
Hélcio Silva
25 / 07 / 2017
Abro a tranca da cabeça e escuto a mente a lembrar:
Amanhã, dia 26 de julho, comemora-se o
Dia Mundial de Proteção aos Manguezais.
E o Márcio não esqueceu: fez lembrança antecipada!
Aqui na minha cidade, entre belas e agitadas águas que
cercam a Ilha, com aromas de terras e mares desse imenso atlântico, vejo velhos
companheiros estudando a natureza...
Que bom!... São caras teimosos que insistem em estudar o assunto...
Que bom!... São caras teimosos que insistem em estudar o assunto...
Pedro Gomes e Márcio Mendonça fazem parte do time... É um
timaço de estudiosos!...
Quero conhecer a todos os outros que não conheço
pessoalmente; mas os acompanho pela leitura.
Não sei se o Pedro já viu; mas o Márcio aparece com uma
novidade, no dia de hoje, lembrando do amanhã:
Uma lembrança e um estudo de Márcio Mendonça
26 de julho – Dia Mundial do Manguzal// CARACTERIZAÇÃO
PARA REFLEXÃO SOCIAL MUNICIPAL
É consenso que a manutenção da vegetação MANGUEZAL
próxima aos aglomerados urbanos traz benefícios consideráveis ao ambiente das
cidades, colaborando com a estabilidade microclimática, atenuando a amplitude
térmica, evitando insolação direta e contribuindo para a redução da velocidade
dos ventos; age como anteparo de poluentes e de material particulado; atua como
elemento importante na estrutura da paisagem; tem papel importantíssimo no
seqüestro de CO2(+ q.flora amazônica); contribui para a diminuição da poluição
sonora; disponibiliza os espaços de convívio social/lazer e pesca; melhora as
condições de saúde mental e física da população, entre outros. A floresta de
preservação permanente requer água, que por sua vez requer umidade sempre!
No caso específico da ZPA2/Distrito Industrial, sua
extensão florestal reflete no índice de área verde da BH do rio Tibiri e
tributários com aproximadamente 46% do mangue da CPCH. Considerando-se a área
da BH no cálculo de área verde de Rio Tibiri, chega-se ao valor de 8,59
m2/habitante. Excluindo-se a Floresta de Mangue, tem-se apenas o valor de 2,8
m2/habitante, bem abaixo dos 12,0 m2/habitante previsto pela ONU. Mesmo assim,
essa ZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL 2(Lei Municipal 3.253/1992), deixa transparecer
que o Disal tem sua área de amortecimento dentro da BH do rio Tibiri, fato este
que assenta uma revitalização do bairro atavés de compensação ambiental dos
empreendimentos instalados ao longo dos 16,4km da BH.
Na Unidade de Conservação(APA Upaon-açu, mritiba e alto
preguiças) destaca-se estadualmente pelo maior grau de pessoas residentes(2.5
mihões), por abrigar uma siggnificativa variedade de espécies de
mangues(Siriba,Branco, Preto..), com características extrativistas distintas
para variadas condições edafoclimáticas, e com enorme potencial para diferentes
usos e aplicações. Nesse contexto, o Plano de Manejo da APA deveria ser exposto
e contextualizado para aferir o grau de equidade social e ambiental do
DISAL/DI. LAMENTAMOS AINDA MAIS QUANTO AO TEMPO DE CONCLUSÃO DO PLANO(2014) E A
SUA NÃO TRANSPARÊNCIA POR PARTE DA SEMA. SR. GOVERNADOR, EXIJA DO SR. MARCELO
COELHO ESSE PLANO NA PRÁTICA?!
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