Da ONU News
Mudança climática
Nova pesquisa explora diferenças entre limitar
aquecimento global a 1,5° C ou 2° C acima dos níveis pré-industriais, como
ficou decidido no Acordo do Clima de Paris.
Para evitar os piores efeitos das alterações climáticas,
o mundo precisa de uma mudança sem “precedente histórico documentado”.
A conclusão é de um relatório produzido pelo Painel
Intergovernamental sobre Mudança Climática, Ipcc, publicado este domingo.
Consequências
A nova pesquisa explora diferenças entre limitar
aquecimento global a 1,5° C ou 2° C acima dos níveis pré-industriais, como
ficou decidido no Acordo do Clima de Paris.
Com uma subida de 2° C, quase todos os corais deixarão de
existir, mas com 1,5° C podem ser salvos entre 10 a 30%. O nível das águas
subiria menos 10 centímetros, o que colocaria menos 10 milhões de pessoas em
risco, as ondas de calor marinhas seriam menos frequentes e mais curtas e os
ciclones tropicais causariam menos cheias.
Há também uma possibilidade de que as secas seriam menos
severas e o impacto na saúde humana seria reduzido. O oceano Ártico ficaria sem gelo durante o
verão apenas uma vez a cada século, comparado com pelo menos uma vez por
décadas. Mais espécies teriam maior probabilidade de sobreviver.
Medidas
O relatório também examina os caminhos disponíveis para
limitar o aquecimento a 1,5° C, o que seria necessário para alcançar essa meta
e quais seriam as consequências.
Os autores dizem que “limitar o aquecimento global a 1,5°
C exigiria mudanças rápidas, de longo alcance e sem precedentes em todos os
aspectos da sociedade.”
A copresidente do Grupo de Trabalho I, Valerie
Masson-Delmotte, disse que "a boa notícia é que alguns dos tipos de ações
que seriam necessárias já estão em andamento em todo o mundo, mas precisariam
acelerar."
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