sábado, 13 de outubro de 2018

Um Poema de João Batista do Lago

DESGARRADO

De João Batista do Lago


Onde, as emancipações do Ser?
Incertezas impregnam toda mente
E toda gente como ente demente
Desfila pela cidade seu desaparecer
O numinoso ser degrada-se assim
Desgarrando-se do seu sagrado
Na miserável viagem para seu fim
E como um mero desgraçado
Vai-se morrendo pouco a pouco
Sem colher da lavoura o trigo
Que jamais alimentará o mouco
Espécie de alma sem abrigo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Este blog só aceita comentários ou críticas que não ofendam a dignidade das pessoas.

Busca