Podem ser votados hoje, quarta-feira (22), às 9h, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) projetos que beneficiam pessoas com doenças raras. Um dos textos permite a portadores dessas doenças o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O Projeto de Lei do Senado (PLS) 703/2015, diversifica as
hipóteses de movimentação da conta vinculada do fundo. O texto, do senador
Romário (Pode-RJ), inclui entre essas hipóteses doença grave, incapacitante ou
rara; doença que demande cuidados permanentes ou de alto custo; doença que
necessite de tratamento multidisciplinar; doença ou condição que dispense
carência para concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez; e
doença ou condição que motive isenção do Imposto de Renda.
“A liberação dos depósitos é plenamente justificável em
caso de doença. O que nos parece exagerada é a norma legal atual que prevê a
liberação do FGTS somente quando o trabalhador ou seus dependentes estiverem em
estágio terminal. Muito mais recomendável é a utilização desses recursos quando
ainda for possível prolongar a vida do trabalhador ou minorar, efetivamente, o
sofrimento do paciente”, argumentou Romário.
O relator, senador Humberto Costa (PT-PE), recomendou a
aprovação do texto.
Imposto
Outro texto na pauta da comissão (PL 682/2019) concede
benefícios fiscais aos contribuintes do Imposto de Renda da Pessoa Física
(IRPF) que tenham dependentes com doenças raras. Apresentado pelo senador
Flávio Arns (Rede-PR), o projeto garante ao contribuinte a duplicação do valor
do desconto por dependente com doença rara. A proposta ainda dá prioridade na
restituição do IRPF para esses cidadãos.
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