Hélcio Silva
Minha reflexão da tarde
(21 / 05 /2019)
O torrão em que nasci não é reinado, mas parece ser: é uma
sucessão de reis – monarquias regionais na República.
Vitorino Freire, que aqui chegou na mochila de Martins de
Almeida, pensava-se ser o último rei!
Sarney, ainda jovem, estava sendo preparado para derrotar o
ciclo vitorinista.
A vitória do Sarney foi consagradora: uma esperança de
desenvolvimento e liberdade.
Seu discurso foi vibrante, eloquente, marcado de aplausos e
fé... Sarney sempre foi um bom orador!
Fez parte de uma geração em que muitos políticos faziam da
palavra uma arte, com discursos que reuniam muitas almas em egrégoras
espirituais.
Posse do Sarney - 1966 -
Esmagado estava Vitorino, para sempre!
Sarney era a própria esperança e realidade, com apenas 35
anos de idade.
Louvado seja o Maranhão, diziam todos.
Com o poder deteriorado ao longo de 5 décadas, os
sarneystas foram perdendo força.
Foram 50 anos de Sarney, 50 anos de esperança perdida!
Chegou Dino – o Flávio – o Salvador!
Eleição de 2014, Flávio rompe a boca do balão e joga a
sarneyzada para lateral, lançando-a para uma situação tão humilhante que nem o
VAR salvaria o José.
Dino era a esperança!
Em janeiro de 2015, Dino toma posse como governador do Maranhão
com um discurso, não tão eloquente como o do Sarney; porém, tal como o Sarney, marcado
com a régua da esperança.
Posse de Flávio Dino - 2015
No entanto, Sarney e Dino deixaram o Maranhão no compasso de
espera.
Com Sarney e Dino, o tempo provou – e está provando – que o
Maranhão parou, não vai pra frente, e cresce como rabo de cavalo.
Não podemos, todavia, buscar uma solução tão horrorosa como a que vi hoje, em alguns blogs daqui da terra, enaltecendo um nome que foi um desastre como secretário de meio ambiente do Maranhão, somente por aparecer hoje como o sal da água insossa, nesse momento de dificuldades, num quadro político ausente de lideranças.
Não podemos, todavia, buscar uma solução tão horrorosa como a que vi hoje, em alguns blogs daqui da terra, enaltecendo um nome que foi um desastre como secretário de meio ambiente do Maranhão, somente por aparecer hoje como o sal da água insossa, nesse momento de dificuldades, num quadro político ausente de lideranças.
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