terça-feira, 10 de março de 2020

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Minha crônica da noite

Hélcio Silva

10 / 03 / 2020


Em sou de São Luís, com alguns anos na Curitiba e pouco tempo no Coroatá...

Tinha terras no Maracanã, dois sítios de bons tamanhos, que perdi quando o pai morreu, pois as terras sumiram poucos anos depois da morte do meu pai.

O éter levou!

Pouca gente nesta cidade sabe dessa história, e, se contada agora, pouca gente acreditará...

Eu era criança... Menino da praia do caju.

No Largo do Carmo, assisti a muitos comícios políticos: a praça era o palco de grandes debates.

Muitos bons oradores.

Hoje não mais existem, na política, oradores da qualidade de Lino Machado ou de Neiva Moreira.

Com meus oito anos, eu já participava dos movimentos, ouvindo grandes discursos, belas orações políticas...

Quando Lino Machado falava, a praça tremia: até os Santos da Igreja balançavam.

Eu só tinha 9 anos, quando Lino Machado disputou o governo do Estado enfrentando Sebastião Archer da Silva. O Lino perdeu: a fraude ganhou. 

Quem é do tempo sabe disso.

Nesta derrota do Lino, como já revelei, eu tinha 9 anos.

O Sarney tinha 17 e estava mais empolgado com a sua mocidade e com a literatura que com a política... Filho do desembargador, não entraria nunca numa luta política contra Vitorino.

O pai do Sarney era vitorinista, como o avô de Flávio também era.  Por isso, eu sou mais velho na política que o Sarney.

Sarney formou-se em Direito em 1953 e só iniciou a carreira política em 1955 como suplente de deputado federal pela União Democrática Nacional (UND). Mesmo protegido pelo prestígio do pai, não foi eleito, mas ficou como suplente. Assumiu depois, quando a Câmara Federal ainda era no Rio de janeiro.

Este é só um pedaço da história...

Depois conto mais...

Boa noite meus amigos e amigas!

Até mais ver!

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