Governo Lula brinca de feiticeiro na economia
Por Roberto Kenard, jornalista, escritor e poeta
Comecemos com Fernando Haddad. Quando ele falou "cabeçário", querendo dizer "cabeçalho", a cúpula petista o catapultou ao cargo de ministro da Educação. Numa entrevista, ele disse não saber nada de economia, a ponto de na faculdade colar nas provas. Lula viu nisso um grande currículo e o colocou no Ministério da Fazenda.
O resultado só poderia ser o que estamos passando. O governo Lula 3, na economia, é a cópia dos governos Dilma. É como se a economia fosse um barril de madeira, que a imperícia do governo fosse fazendo furos. Então, de maneira atabalhoada, tenta tapar os furos.
Vejamos o imbróglio do IOF. Com a perda de 2 bilhões que o governo pretendia arrecadar, o Ministério da Fazenda decide aumentar o IOF de forma pesada. Acontece que IOF não é um instrumento arrecadatório, é um instrumento regulatório.
De outra parte, o governo anuncia querer arrecadar 40 bilhões no próximo ano. Como será essa mágica tendo aumento do IOF? Sim, porque o aumento do IOF impacta diretamente no crédito. Como arrecadar mais dando um tiro no crédito? E dando um tiro no crédito, você penaliza o setor produtivo. Tudo isso é básico. Mas o Ministério da Fazenda do governo Lula não sabe o básico.
Outra coisa. Diziam que as taxas de juros cresciam porque Lula encontrou no Banco Central Roberto Campos Neto, posto no cargo por Bolsonaro. Veio o tempo de trocar o presidente do Banco Central. Pois bem, com o presidente do BC indicado por Lula, estamos com a taxa de juros em 14,75. Sabe o que isso significa? A maior taxa de juros em 20 anos.
Tudo isso confirma o que escrevi no jornal Diário da Manhã, em 2002, quando o PT e Lula venceram a eleição. Escrevi que a classe média que havia decidido perder o medo do PT iria se arrepender amargamente, porque a economia seria destruída. E por uma razão simples: o PT jamais teve um projeto para o Brasil.
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