terça-feira, 24 de junho de 2025

Do brilho das festas à escuridão do futuro...




Do brilho das festas à escuridão do futuro: o alerta que o Maranhão precisa entender

Por Simplício Araújo

Enquanto muitos acreditam que festas como o Carnaval e o São João podem, por si só, impulsionar a economia maranhense, os números mostram outra realidade: o Maranhão está ficando para trás. E não é por falta de potencial, mas sim por ausência de visão, planejamento e gestão por parte dos que deveriam liderar o desenvolvimento do nosso estado.

Ministros, senadores, deputados, gestores estaduais e prefeitos não têm conseguido transformar o Maranhão em uma terra de oportunidades. E é fácil comprovar isso com dados públicos e comparações com estados vizinhos — como o Piauí — que há pouco tempo tinham índices semelhantes aos nossos e hoje nos ultrapassam em vários aspectos.

Comecemos por um ponto que conheço bem: a geração de empregos. Quando fui secretário de Indústria e Comércio, implementamos uma política de desenvolvimento que, até 2022, gerava cerca de 44 mil empregos por ano. Em 2024, esse número caiu para 15 mil. Isso mostra que algo se perdeu. E, ao contrário do que se propaga, o impacto das festas populares não é suficiente para mudar esse cenário — o que se vê é o crescimento da informalidade, e não de empregos estruturados, com carteira assinada e garantia de direitos.

Outro dado preocupante está no crescimento do agronegócio. O setor, que poderia ser uma das locomotivas da nossa economia, sofre com a burocracia, o compadrio e a falta de apoio técnico por parte do Estado. Enquanto o Piauí prevê crescimento de 10,5% no agronegócio este ano, o Maranhão deve crescer apenas 6,2%, segundo a Resenha Regional do Banco do Brasil, publicada em maio de 2025.

Ideia vs realidade - Artigo de Michel Magul, mestre em Planejamento Urbano pela PUC Goiás e advogado

 

Ideia vs realidade

Michel Magul*

20.06.25 

Vivemos num sistema eleitoral deformado, no qual prosperam os discursos rasos, extremistas e segregadores. O populismo virou regra, a demagogia é estratégia, e a lógica eleitoral raramente privilegia quem propõe soluções baseadas em evidências, dados, pesquisas e competência. A consequência direta é o esvaziamento da política séria, técnica, focada em resultados. O mérito foi substituído pela performance; a substância, pela aparência.

A decadência política se revela, também, na deterioração das burocracias, na captura do poder legislativo por grupos de interesses especiais e em processos judiciais inevitáveis, mas complicados, que desafiam toda e qualquer tentativa de ação governamental estruturada. O Estado é cada vez menos capaz de formular e executar políticas de longo prazo, sufocado entre decisões judiciais, pressões corporativas e uma burocracia sem direção.

Nossos líderes, com raras exceções, não formam pessoas, pois são moldados por algoritmos, pelo calor das redes sociais e pela urgência de agradar bolhas digitais. A mensagem é cada vez mais curta, mais superficial, mais voltada ao efeito imediato. A população, por sua vez, parece querer se afastar das instituições, desejando ser representada por figuras que compartilhem suas dores, indignações e frustrações. Querem alguém que mude tudo, mesmo que, no fundo, nada mude.

Há uma desconexão profunda entre os partidos e a realidade vivida pelo povo. A maioria das legendas envelheceu no discurso, fossilizou-se nas estruturas internas e perdeu a capacidade de ler o país. Para atrair novos quadros, um partido político precisa, hoje, romper com as hierarquias arcaicas, abrir-se à renovação, promover formação programática séria e permitir que novos nomes tenham protagonismo real. A velha prática de importar lideranças prontas, com seus vícios e conveniências, serve apenas para perpetuar o status quo.

O menino e os lobos que brigam - Por Ailton Krenak, acadêmico da Academia Brasileira de Letras


O menino e os lobos que brigam

Ailton Krenak*

Em diversas situações, ouvi a história do menino que busca o conselho de um mestre acerca da luta que dois lobos imaginários disputam em sua mente por sua atenção e sua preferência.

O diagnóstico de sofrimento mental vem sendo denunciado pela Organização Mundial da Saúde como o mais aflitivo estado de desordem emocional afetando pessoas no mundo todo. Adultos e crianças, todas as classes. Isso põe em questão a ideia de que algum dano afeta mais certas camadas ou grupos humanos. O sofrimento parece universal, atua como pandemia.

Ricos não são imunes à desordem emocional, e o sofrimento pode também habitar mentes bilionárias. A expressão "dinheiro não compra felicidade" pode ter amplo sentido. Alguns bilionários vivem seu inferno astral e lançam mísseis e fogo pelas ventas, enquanto os deserdados da terra sofrem o transtorno.

A ecologia não se refere somente ao que está fora do corpo —tem sentido pensar o sofrimento mental como item dos extremos climáticos, que vai além do que nos rodeia, afetando o corpo e a mente de seres humanos.

O SEGUNDO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO ÊXODO, 9 - Quinta praga: peste nos animais



O SEGUNDO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO ÊXODO, 9

Quinta praga: peste nos animais

¹ Disse o Senhor a Moisés: Apresenta-te a Faraó e dize-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.

² Porque, se recusares deixá-los ir e ainda por força os detiveres,

³ eis que a mão do Senhor será sobre o teu rebanho, que está no campo, sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre o gado e sobre as ovelhas, com pestilência gravíssima.

⁴ E o Senhor fará distinção entre os rebanhos de Israel e o rebanho do Egito, para que nada morra de tudo o que pertence aos filhos de Israel.

⁵ O Senhor designou certo tempo, dizendo: Amanhã, fará o Senhor isto na terra.

⁶ E o Senhor o fez no dia seguinte, e todo o rebanho dos egípcios morreu; porém, do rebanho dos israelitas, não morreu nem um.

⁷ Faraó mandou ver, e eis que do rebanho de Israel não morrera nem um sequer; porém o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir o povo.

segunda-feira, 23 de junho de 2025

PERDÃO & ALEGRIA Transcrito na íntegra pelo poeta e escritor Antonio Guimarães De Oliveira

 

PERDÃO & ALEGRIA

Transcrito na íntegra pelo poeta e escritor Antonio Guimarães De Oliveira


As aflições são apenas sombras das asas de Deus. Não se vive só de diversão. É a espuma na água - dois centímetros de profundidade - e depois a lama. Morremos diariamente. Felizes também aqueles que diariamente revivem.

A vida mede-se pela intensidade, não pelo movimento do relógio. As histórias são criaturas vivas, que nascem, crescem e morrem nas mãos do narrador. Ter o que queremos, é riqueza; mas ser capaz de ficar sem, é poder.

A sabedoria não é mostrada pelo tamanho dos nossos conhecimentos, mas pela simplicidade de nossa compreensão. O amor torna tudo encantador. O ódio nada vê, pois, toda a concentração está no objeto odiado.

Se em vez de uma pedra preciosa, ou mesmo uma flor, lançássemos o presente de um pensamento amoroso no coração de um amigo, isso seria dar como os anjos dão. Atitudes são mais importantes que fatos.

O que Deus quer é o nosso melhor trabalho, não a escória do nosso cansaço. Acho que Ele deve preferir qualidade à quantidade. A primeira coisa que uma gentileza merece é aceitação, a segunda, transmissão. Ser gentil não fere nem compromete.

O perdão é dar e, portanto, receber a vida. O perdão libera alegria. Traz paz. Limpa a lousa. Coloca em movimento todos os valores mais elevados do amor. Aí reside a liberdade, de fato. Aqueles que esperam pouco não podem crescer muito.

Qualquer coisa grande o suficiente para despertar um desejo, é grande o suficiente para sustentar uma oração: pensar naquele a quem essa oração se dirige purificará e corrigirá o desejo. O dedo de Deus não pode tocar em nada, apenas moldá-lo em beleza.

E por que o bem de alguém deveria depender da oração de outro? Só posso responder com a seguinte pergunta: Por que meu amor seria impotente para ajudar o outro? O amor ao próximo é a única porta de saída da masmorra do ego.

É o coração que ainda não tem certeza de seu Deus que tem medo de rir em Sua presença. Não meça a mente de Deus pela sua. Qualquer fé Nele, por menor que seja, é melhor do que qualquer crença sobre Ele, por maior que seja.

O problema todo é que não deixamos Deus nos ajudar. Todas as coisas são possíveis para Deus, mas nem todas as coisas são fáceis. Tentar ser corajoso é ser corajoso. A resistência deve conquistar onde a força não pode alcançar.




*George MacDonald, 10 de dezembro de 1824, Huntly, Reino Unido – 18 de setembro de 1905, Ashtead, Reino Unido.* (TRANSCRITO NA ÍNTEGRA POR ANTONIO GUIMARÃES DE OLIVEIRA. DATA: 23.06.2025. SÃO LUÍS-MA).


ATOS DOS APÓSTOLOS, 12 Herodes persegue a Tiago e a Pedro



ATOS DOS APÓSTOLOS, 12

Herodes persegue a Tiago e a Pedro

¹ Por aquele tempo, mandou o rei Herodes prender alguns da igreja para os maltratar,

² fazendo passar a fio de espada a Tiago, irmão de João.

³ Vendo ser isto agradável aos judeus, prosseguiu, prendendo também a Pedro. E eram os dias dos pães asmos.

⁴ Tendo-o feito prender, lançou-o no cárcere, entregando-o a quatro escoltas de quatro soldados cada uma, para o guardarem, tencionando apresentá-lo ao povo depois da Páscoa.

⁵ Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele.

⁶ Quando Herodes estava para apresentá-lo, naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, acorrentado com duas cadeias, e sentinelas à porta guardavam o cárcere.

⁷ Eis, porém, que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão; e, tocando ele o lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! Então, as cadeias caíram-lhe das mãos.

⁸ Disse-lhe o anjo: Cinge-te e calça as sandálias. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Põe a capa e segue-me.

Pedro é livre da prisão

⁹ Então, saindo, o seguia, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo; parecia-lhe, antes, uma visão.

¹⁰ Depois de terem passado a primeira e a segunda sentinela, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade, o qual se lhes abriu automaticamente; e, saindo, enveredaram por uma rua, e logo adiante o anjo se apartou dele.

O SEGUNDO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO ÊXODO, 8 - Segunda praga: rãs



O SEGUNDO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO ÊXODO, 8

Segunda praga: rãs

¹ Depois, disse o Senhor a Moisés: Chega-te a Faraó e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.

² Se recusares deixá-lo ir, eis que castigarei com rãs todos os teus territórios.

³ O rio produzirá rãs em abundância, que subirão e entrarão em tua casa, e no teu quarto de dormir, e sobre o teu leito, e nas casas dos teus oficiais, e sobre o teu povo, e nos teus fornos, e nas tuas amassadeiras.

⁴ As rãs virão sobre ti, sobre o teu povo e sobre todos os teus oficiais.

⁵ Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a mão com o teu bordão sobre os rios, sobre os canais e sobre as lagoas e faze subir rãs sobre a terra do Egito.

⁶ Arão estendeu a mão sobre as águas do Egito, e subiram rãs e cobriram a terra do Egito.

⁷ Então, os magos fizeram o mesmo com suas ciências ocultas e fizeram aparecer rãs sobre a terra do Egito.

⁸ Chamou Faraó a Moisés e a Arão e lhes disse: Rogai ao Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo; então, deixarei ir o povo, para que ofereça sacrifícios ao Senhor.

⁹ Falou Moisés a Faraó: Digna-te dizer-me quando é que hei de rogar por ti, pelos teus oficiais e pelo teu povo, para que as rãs sejam retiradas de ti e das tuas casas e fiquem somente no rio.

¹⁰ Ele respondeu: Amanhã. Moisés disse: Seja conforme a tua palavra, para que saibas que ninguém há como o Senhor, nosso Deus.

¹¹ Retirar-se-ão as rãs de ti, e das tuas casas, e dos teus oficiais, e do teu povo; ficarão somente no rio.

¹² Então, saíram Moisés e Arão da presença de Faraó; e Moisés clamou ao Senhor por causa das rãs, conforme combinara com Faraó.

¹³ E o Senhor fez conforme a palavra de Moisés; morreram as rãs nas casas, nos pátios e nos campos.

¹⁴ Ajuntaram-nas em montões e montões, e a terra cheirou mal.

¹⁵ Vendo, porém, Faraó que havia alívio, continuou de coração endurecido e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.

Terceira praga: piolhos

¹⁶ Disse o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende o teu bordão e fere o pó da terra, para que se torne em piolhos por toda a terra do Egito.

domingo, 22 de junho de 2025

DIA DO INTELECTUAL - DIA NACIONAL DAS ACADEMIAS DE LETRAS.


21.06 - DIA DO INTELECTUAL - DIA NACIONAL DAS ACADEMIAS DE LETRAS.


Por Antonio Guimarães De Oliveira

Nesse dia relevante para escritores, leitores, enfim, para quem gosta de livros, peças teatrais, crônicas, artigos e outras literaturas, comemoramos o dia do intelectual - tratando-se de uma pessoa criativa, imaginativa e produtiva.

No decorrer da nossa história, sempre tivemos grandes intelectuais, devido suas lavras fenomenais, e listaremos obras e nomes marcantes indispensáveis, visando entendimento e compressão dos diversos momentos e segmentos da intelectualidade em nosso país. Sobre os grandes escritores brasileiros, nunca esqueço dessa citação: " O machado, era de Assis. A rosa, do Guimarães. A bandeira, do Manuel. Mas feliz mesmo era o Jorge, que era amado."Ei-los: Grande sertão: veredas (João Guimarães Rosa), Memórias póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis), Vidas secas (Graciliano Ramos), A hora da estrela (Clarice Lispector), A rosa do povo (Carlos Drummond de Andrade), Macunaíma (Mário de Andrade), Morte e vida Severina (João Cabral de Melo Neto), Os sertões (Euclides da Cunha), O tempo e o vento (Erico Verissimo), A invenção de Orfeu (Jorge de Lima), Romanceiro da Inconfidência, (Cecília Meireles), Crônica do viver baiano seiscentista (Gregório de Matos Guerra), As meninas (Lygia Fagundes Telles), Espumas flutuantes (Castro Alves), O ateneu (Raul Pompéia), Gabriela, cravo e canela (Jorge Amado), Poema sujo (Ferreira Gullar), Menino do engenho (José Lins do Rego), O guesa errante (Joaquim de Sousa Andrade – Sousândrade), O quinze (Rachel de Queirós), Primeiros cantos (Gonçalves Dias), Viva o povo brasileiro (João Ubaldo Ribeiro), Crônicas reunidas (Rubem Braga), Eu (Augusto dos Anjos), Romance da Pedra do Reino (Ariano Suassuna), O encontro marcado (Fernando Sabino), Sítio do Pica-pau Amarelo (Monteiro Lobato), Toda poesia (Paulo Leminski), Tu, não te moves de ti (Hilda Hilst) e outros grandes nomes.

O palco giratório da Informação - Artigo de Dartagnan da Silva Zanela, professor e escritor


O palco giratório da Informação

Dartagnan da Silva Zanela*


           "Apocalípticos e Integrados" é uma obra de Umberto Eco que, francamente, penso que todos que se preocupam com os efeitos da cultura de massa na formação da personalidade deveriam ler e, após isso, refletir serenamente a respeito dos seus apontamentos e considerações.

De todas as advertências, há uma que considero basilar: o fato de que boa parte das pessoas que reconhecem os males fomentados pela indústria cultural frequentemente são incapazes de perceber o quanto ela mesma afeta sua visão deformada e deformante da sociedade e de si mesmas.

Todos nós, em maior ou menor medida, fomos e somos afetados pela cultura de massa. Podemos afirmar, sem medo de errar, que ela é, para todos nós, como o ar que respiramos: está presente em tudo, em todos e, é claro, em nós também.

Por isso, como nos lembram tanto Umberto Eco quanto Vargas Llosa, devemos nos manter vigilantes com relação a tudo aquilo que cremos ser a nossa mais lúcida e crítica opinião, porque muitas vezes ela não passa de um simples subproduto da mentalidade massificante que passou a fazer morada em nossa consciência sem pagar aluguel.

Ou, como bem nos adverte Ortega y Gasset, muitas vezes aquilo que soberbamente chamamos de nossa opinião "criticamente crítica" não passa de um estranho que nos habita, apenas uma macaqueação de uma corrente de opinião que está circulando pelos quatro cantos digitais deste mundão de meu Deus.

Declínio e queda do Terceiro Lula - Por Eguinaldo Hélio de Souza, professor e escritor


Declínio e queda do Terceiro Lula

Eguinaldo Hélio de Souza



Apesar de você, amanhã há de ser, outro dia.

Chico Buarque


            Dentro de campos de concentração e de nações sob ditadura, a esperança é tudo o que resta. Essa esperança, às vezes foi frustrada, às vezes foi concretizada. Judeus viram a derrota do nazismo, mas Cuba e Coreia do Norte permanecem como nações-prisões de onde muitos tentam escapar e muitos morrem nessa tentativa. Mas nada é para sempre, nem mesmo o mal.

Já temos presos políticos e exilados, com jornalistas nas mesmas condições. Temos, inclusive, cabeleireiras, vendedores de algodão doce, moradores de rua e senhoras com Bíblias nas mãos, presos como golpistas. Se não é uma ditatura, então é uma pré-ditadura se assim preferem os otimistas e os passapanistas.

Mordaças, algemas, inquéritos, censuras, amizades com ditadores, arbitrariedades e anticonstitucionalidades. Consórcio de poder judiciário-executivo. Apoio do exército e da imprensa. Legislativo calado, conivente ou cúmplice. A caminho da Venezuela, China ou Cuba, o que for mais fácil. Só não enxerga isso quem quer cegar os outros.

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