domingo, 6 de abril de 2025

MARANHÃO TRANSPARENTE, artigo de Simplicio Araújo


MARANHÃO TRANSPARENTE: O PODER DO POVO NOS 217 MUNICÍPIOS DO MARANHÃO



Simplicio Araújo

Você sabia que todo cidadão maranhense tem o direito – e o dever – de fiscalizar como prefeitos, vereadores, deputados e até o governo estadual usam o dinheiro público? Sim! Esse é um poder que está na sua mão, garantido pela Constituição, pela Lei de Acesso à Informação e por ferramentas como o Portal da Transparência.

O Brasil inteiro, e o Maranhão em especial, sofre com a corrupção, o desvio de verbas e os serviços públicos de baixa qualidade. Mas isso não é uma sentença. Existe um caminho para mudar essa realidade: o controle social, ou seja, a participação ativa da população na fiscalização da administração pública.

O CONTROLE SOCIAL é quando o cidadão fiscaliza, cobra, denuncia e participa ativamente das decisões do governo. É o seu olhar atento sobre os hospitais, escolas, creches, ruas esburacadas, medicamentos que não chegam e obras que nunca terminam. É o povo se organizando para saber: o dinheiro veio? Pra onde foi? Foi bem aplicado?

Nos 217 municípios maranhenses, a realidade se repete: prefeitos que mandam sozinhos, câmaras de vereadores que não fiscalizam nada, e promessas que não se cumprem. Enquanto isso, o dinheiro federal e estadual entra nas contas das prefeituras todos os meses. POR QUE O CONTROLE SOCIAL É TÃO IMPORTANTE NO MARANHÃO!

Com uma extensão territorial grande e muitos municípios afastados, os órgãos oficiais de controle, como o Tribunal de Contas, nem sempre conseguem fiscalizar tudo em tempo real. Quem pode fazer isso somos nós: o povo, os moradores, os trabalhadores, os estudantes, os líderes comunitários.

COMO FISCALIZAR NA PRÁTICA?

• Use o Portal da Transparência: Confira quanto de dinheiro chegou ao seu município e como está sendo gasto.

• Participe dos conselhos municipais: Saúde, educação, assistência social… Existem conselhos para cada área. Você pode participar e cobrar.

• Denuncie irregularidades: Prefeito superfaturando obras? Escola sem merenda? Saúde sem remédio? Você pode denunciar anonimamente ao Ministério Público e aos Tribunais de Contas.

• Pressione os vereadores: Eles foram eleitos para fiscalizar o prefeito, não para serem cúmplices. Cobre, vá às sessões, mande ofícios, denuncie.

POR UM MARANHÃO MAIS JUSTO E TRANSPARENTE, é chegada a hora de dar um basta nos conchavos, na compra de vereadores e na política de favores. Não é favor, é direito. O dinheiro público é nosso, e ele precisa ser bem usado para transformar a vida das pessoas.

As redes sociais estão cheias de pessoas extremamente inteligentes e ativas, debatendo política nacional e estadual, esse exercito precisa atentar para o que acontece nos seus próprios municípios.

Vamos nos organizar, conversar com os vizinhos, montar grupos de fiscalização, pressionar pelas audiências públicas e lutar por uma gestão limpa. Quando o povo fiscaliza, o político pensa duas vezes antes de errar.

Nos próximos dias estarei lançando um aliado muito importante para que você exerça sua cidadania na plenitude e possamos juntos fiscalizar a correta aplicação dos recursos dos municípios e demais entes federativos.

A mudança que o Maranhão precisa começa com o povo fiscalizando. Fiscalizar é transformar!



O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS, 10 - Descendentes dos filhos de Noé



O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS, 10

Descendentes dos filhos de Noé

1 São estas as gerações dos filhos de Noé, Sem, Cam e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio.

2 Os filhos de Jafé são: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras. 3 Os filhos de Gomer são: Asquenaz, Rifate e Togarma. 4 Os de Javã são: Elisá, Társis, Quitim e Dodanim. 5 Estes repartiram entre si as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, em suas nações.

6 Os filhos de Cam: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã. 7 Os filhos de Cuxe: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá; e os filhos de Raamá: Sabá e Dedã. 8 Cuxe gerou a Ninrode, o qual começou a ser poderoso na terra. 9 Foi valente caçador diante do Senhor; daí dizer-se: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. 10 O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar. 11 Daquela terra saiu ele para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-Ir e Calá. 12 E, entre Nínive e Calá, a grande cidade de Resém. 13 Mizraim gerou a Ludim, a Anamim, a Leabim, a Naftuim, 14 a Patrusim, a Casluim (donde saíram os filisteus) e a Caftorim.

15 Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete, 16 e aos jebuseus, aos amorreus, aos girgaseus, 17 aos heveus, aos arqueus, aos sineus, 18 aos arvadeus, aos zemareus e aos hamateus; e depois se espalharam as famílias dos cananeus. 19 E o limite dos cananeus foi desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza, indo para Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa. 20 São estes os filhos de Cam, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.

21 A Sem, que foi pai de todos os filhos de Héber e irmão mais velho de Jafé, também lhe nasceram filhos. 22 Os filhos de Sem são: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã. 23 Os filhos de Arã: Uz, Hul, Geter e Más. 24 Arfaxade gerou a Salá; Salá gerou a Héber.

25 A Héber nasceram dois filhos: um teve por nome Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra; e o nome de seu irmão foi Joctã. 26 Joctã gerou a Almodá, a Selefe, a Hazar-Mavé, a Jerá, 27 a Hadorão, a Uzal, a Dicla, 28 a Obal, a Abimael, a Sabá, 29 a Ofir, a Havilá e a Jobabe; todos estes foram filhos de Joctã. 30 E habitaram desde Messa, indo para Sefar, montanha do Oriente. 31 São estes os filhos de Sem, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.

32 São estas as famílias dos filhos de Noé, segundo as suas gerações, nas suas nações; e destes foram disseminadas as nações na terra, depois do dilúvio.


A cura real - texto/crônica do Momento Espírita de hoje


A cura real

*****

Quando haviam aflorado as primeiras manchas roxas na pele, ele percebera decretada a sua sentença de morte.

Perdera a família, o lar, os amigos, tudo. Deveria viver distante de todos, como se fosse um foragido. Assim o exigia a lei.

Por isso, vivia em profunda aflição.

Como podemos aquilatar a dor de quem é considerado morto para os seus, para a sua comunidade, tendo seu nome riscado do Livro dos Vivos?

Entre dores, recordava seus sofrimentos: as pedras que lhe atiravam, a proibição de entrar na cidade, a solidão, a fome...

Naquele dia, ele vira o Rabi descendo a montanha. E a multidão com Ele.

Ansiando por tornar a ser considerado vivo, ele se enche de coragem, alcança o Mestre e lhe pede: Senhor, se tu quiseres, bem podes limpar-me!

Ao narrar o fato, os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas não lhe citam o nome. É apenas o leproso.

Jesus, condoído da sua angústia, diz: Quero, sê limpo!

Então, aquele homem sente a transformação. O corpo, antes coberto de chagas e podridão, torna-se sem mácula.

Tudo acontecera tão rápido. Lança-se ao solo e, com dificuldade, mal consegue indagar:

Que queres que eu faça?

A multidão se acerca, espantada, constatando a cura. E Jesus o orienta a apresentar-se no templo, conforme determinava a lei de Moisés.

Era preciso que seu nome tornasse a figurar no livro dos homens.

Recomenda, ainda, que não fizesse alarde do ocorrido, pois sabia que a verdade, como o sal, precisa da dose certa, diluindo-se no alimento, para ser identificado por todos.

Ademais, Ele viera para curar as almas, não os corpos.

***

Nas curas realizadas por Jesus, constatamos que sempre há uma recomendação ao beneficiado.

Atento à lei vigente, quando a recuperação da saúde física exigia, o Mestre prescrevia a apresentação aos sacerdotes.

De outras, recomendava que a criatura reformulasse seu agir, seu pensar, para evitar que algo pior viesse a alcançá-la.

Dessa maneira, deixava claro que as doenças do corpo são o reflexo da nossa imperfeição moral.

A cura de qualquer enfermidade, para ser verdadeira e perene, deve acontecer de dentro para fora.

O convite se faz a todos nós. As dificuldades, as dores, a enfermidade que hoje nos acometem são resultantes de um equivocado passado recente ou remoto.

Bem estabeleceu Jesus que a cada um seria dado segundo as suas obras.

Dessa maneira, a cura que devemos buscar é a da alma, eliminando nossos defeitos, reformando o nosso comportamento.

Esse é um trabalho lento, de perseverança, de continuidade, que nos deverá assegurar melhores condições de vida para o futuro próximo ou longínquo.

Cada coração é responsável pelas sementes que recolhe.

O sol das oportunidades ilumina tanto o pântano em podridão quanto a terra fértil, oferecendo a todos a bênção da transformação.

A opção de fruir da oportunidade é decisão pessoal e intransferível.

Enquanto as gemas dos minutos formam o colar dos dias, aproveitemos as horas para a construção do nosso amanhã de luz e paz.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 13, do livro Primícias do Reino, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 5.4.2025


sábado, 5 de abril de 2025

O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS, 9 - A aliança de Deus com Noé



O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS, 9

A aliança de Deus com Noé

1 Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra. 2 Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. 3 Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. 4 Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis. 5 Certamente, requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; de todo animal o requererei, como também da mão do homem, sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida do homem. 6 Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem. 7 Mas sede fecundos e multiplicai-vos; povoai a terra e multiplicai-vos nela.

8 Disse também Deus a Noé e a seus filhos: 9 Eis que estabeleço a minha aliança convosco, e com a vossa descendência, 10 e com todos os seres viventes que estão convosco: tanto as aves, os animais domésticos e os animais selváticos que saíram da arca como todos os animais da terra. 11 Estabeleço a minha aliança convosco: não será mais destruída toda carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a terra. 12 Disse Deus: Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim e vós e entre todos os seres viventes que estão convosco, para perpétuas gerações: 13 porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da aliança entre mim e a terra. 14 Sucederá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e nelas aparecer o arco, 15 então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne. 16 O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra. 17 Disse Deus a Noé: Este é o sinal da aliança estabelecida entre mim e toda carne sobre a terra.

18 Os filhos de Noé, que saíram da arca, foram Sem, Cam e Jafé; Cam é o pai de Canaã. 19 São eles os três filhos de Noé; e deles se povoou toda a terra.

Noé pronuncia bênção e maldição

20 Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha. 21 Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda. 22 Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos. 23 Então, Sem e Jafé tomaram uma capa, puseram-na sobre os próprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos desviados, cobriram a nudez do pai, sem que a vissem. 24 Despertando Noé do seu vinho, soube o que lhe fizera o filho mais moço 25 e disse: Maldito seja Canaã; seja servo dos servos a seus irmãos.

26 E ajuntou: Bendito seja o Senhor, Deus de Sem; e Canaã lhe seja servo.

27 Engrandeça Deus a Jafé, e habite ele nas tendas de Sem; e Canaã lhe seja servo. 28 Noé, passado o dilúvio, viveu ainda trezentos e cinquenta anos. 29 Todos os dias de Noé foram novecentos e cinquenta anos; e morreu.


Raízes da crise - artigo de Dom Walmor Oliveira de Azevedo


Raízes da crise

Dom Walmor Oliveira de Azevedo*  

A crise ecológica pode ser compreendida a partir de múltiplas raízes, a exemplo dos enraizamentos apontados pelo Papa Francisco na Carta Encíclica Laudato Si’, sobre o paradigma tecnocrático e o humano. Singularidade que torna urgente a interpelação advinda do horizonte da Quaresma: o convite para a conversão ecológica. Assim, os sintomas da crise atual requerem pertinente abordagem da sua raiz humana. O modo de se conceber e de viver a vida está incontestavelmente desordenado, produzindo descompassos que incluem as relações do ser humano consigo mesmo, com Deus Criador, com o próximo e com o meio ambiente, arruinando, consequentemente, a casa comum. O caminho Quaresmal propõe uma lúcida revisão a respeito do lugar que o ser humano tem ocupado no mundo, a partir do paradigma tecnocrático. O poder da tecnologia, com seus avanços incríveis e assustadores, representa um progresso que revela a velocidade e as incidências das mudanças, desafiando o ser humano a assumir novas posturas humanísticas, com permanente revisão de escolhas e de posicionamentos. 

Reconhecidos os avanços da ciência e da tecnologia, reverencie-se a criatividade da inteligência humana, agraciada por Deus. A origem desta dádiva inclui o desafio existencial de se conquistar uma estatura que não seja engolida ou dizimada pelo que é próprio da ciência e da tecnologia. A superação natural e, necessária, de determinadas condições materiais não pode exercer uma hegemonia que apaga a singularidade do ser humano. Importa muito e sempre a tecnociência como possibilidade de desenvolvimento de invenções valiosas, para melhorar a qualidade da vida de cada pessoa. Mas é o ser humano quem tem a condição de qualificar estes processos, ao dar beleza às coisas. A tecnociência transmite, pois, um enorme poder, particularmente, àqueles que detêm o recurso econômico. Evidente que esse tremendo poder conquistado pela humanidade na contemporaneidade não dispensa a preocupação e o compromisso de seu uso adequado, para o bem de todos. Neste ponto, cabe reconhecer a necessidade de se avaliar o atual modo de se viver, apontando a inquestionável urgência de um novo estilo de vida.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS, 8 - Diminuem as águas do dilúvio



O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS, 8

Diminuem as águas do dilúvio

1 Lembrou-se Deus de Noé e de todos os animais selváticos e de todos os animais domésticos que com ele estavam na arca; Deus fez soprar um vento sobre a terra, e baixaram as águas. 2 Fecharam-se as fontes do abismo e também as comportas dos céus, e a copiosa chuva dos céus se deteve. 3 As águas iam-se escoando continuamente de sobre a terra e minguaram ao cabo de cento e cinquenta dias. 4 No dia dezessete do sétimo mês, a arca repousou sobre as montanhas de Ararate. 5 E as águas foram minguando até ao décimo mês, em cujo primeiro dia apareceram os cimos dos montes.

Noé solta um corvo e depois uma pomba

6 Ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela que fizera na arca 7 e soltou um corvo, o qual, tendo saído, ia e voltava, até que se secaram as águas de sobre a terra. 8 Depois, soltou uma pomba para ver se as águas teriam já minguado da superfície da terra; 9 mas a pomba, não achando onde pousar o pé, tornou a ele para a arca; porque as águas cobriam ainda a terra. Noé, estendendo a mão, tomou-a e a recolheu consigo na arca. 10 Esperou ainda outros sete dias e de novo soltou a pomba fora da arca. 11 À tarde, ela voltou a ele; trazia no bico uma folha nova de oliveira; assim entendeu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra. 12 Então, esperou ainda mais sete dias e soltou a pomba; ela, porém, já não tornou a ele.

Noé e sua família saem da arca

13 Sucedeu que, no primeiro dia do primeiro mês, do ano seiscentos e um, as águas se secaram de sobre a terra. Então, Noé removeu a cobertura da arca e olhou, e eis que o solo estava enxuto. 14 E, aos vinte e sete dias do segundo mês, a terra estava seca. 15 Então, disse Deus a Noé: 16 Sai da arca, e, contigo, tua mulher, e teus filhos, e as mulheres de teus filhos. 17 Os animais que estão contigo, de toda carne, tanto aves como gado, e todo réptil que rasteja sobre a terra, faze sair a todos, para que povoem a terra, sejam fecundos e nela se multipliquem. 18 Saiu, pois, Noé, com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos. 19 E também saíram da arca todos os animais, todos os répteis, todas as aves e tudo o que se move sobre a terra, segundo as suas famílias.

Noé levanta um altar

20 Levantou Noé um altar ao Senhor e, tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar. 21 E o Senhor aspirou o suave cheiro e disse consigo mesmo: Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz. 22 Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.


quinta-feira, 3 de abril de 2025

O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS - 7 - Noé e sua família entram na arca

 



O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS - 7

Noé e sua família entram na arca

1 Disse o Senhor a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração. 2 De todo animal limpo levarás contigo sete pares: o macho e sua fêmea; mas dos animais imundos, um par: o macho e sua fêmea. 3 Também das aves dos céus, sete pares: macho e fêmea; para se conservar a semente sobre a face da terra. 4 Porque, daqui a sete dias, farei chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites; e da superfície da terra exterminarei todos os seres que fiz. 5 E tudo fez Noé, segundo o Senhor lhe ordenara.

6 Tinha Noé seiscentos anos de idade, quando as águas do dilúvio inundaram a terra. 7 Por causa das águas do dilúvio, entrou Noé na arca, ele com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos. 8 Dos animais limpos, e dos animais imundos, e das aves, e de todo réptil sobre a terra, 9 entraram para Noé, na arca, de dois em dois, macho e fêmea, como Deus lhe ordenara. 10 E aconteceu que, depois de sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio.

11 No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram, 12 e houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites. 13 Nesse mesmo dia entraram na arca Noé, seus filhos Sem, Cam e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos; 14 eles, e todos os animais segundo as suas espécies, todo gado segundo as suas espécies, todos os répteis que rastejam sobre a terra segundo as suas espécies, todas as aves segundo as suas espécies, todos os pássaros e tudo o que tem asa. 15 De toda carne, em que havia fôlego de vida, entraram de dois em dois para Noé na arca; 16 eram macho e fêmea os que entraram de toda carne, como Deus lhe havia ordenado; e o Senhor fechou a porta após ele.

O dilúvio

17 Durou o dilúvio quarenta dias sobre a terra; cresceram as águas e levantaram a arca de sobre a terra. 18 Predominaram as águas e cresceram sobremodo na terra; a arca, porém, vogava sobre as águas. 19 Prevaleceram as águas excessivamente sobre a terra e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu. 20 Quinze côvados acima deles prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos. 21 Pereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de animais domésticos e animais selváticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e todo homem. 22 Tudo o que tinha fôlego de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu.  23 Assim, foram exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca. 24 E as águas durante cento e cinquenta dias predominaram sobre a terra.


quarta-feira, 2 de abril de 2025

O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS - 6 - A corrupção do gênero humano



O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS - 6

A corrupção do gênero humano

1 Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas. 2 vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram. 3 Então, disse o Senhor: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos.

4 Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade.

5 Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; 6 então, se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. 7 Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito. 8 Porém Noé achou graça diante do Senhor.

9 Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus. 10 Gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé.

Deus anuncia o dilúvio

11 A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. 12 Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. 13 Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra. 14 Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora. 15 Deste modo a farás: de trezentos côvados será o comprimento; de cinquenta, a largura; e a altura, de trinta. 16 Farás ao seu redor uma abertura de um côvado de altura; a porta da arca colocarás lateralmente; farás pavimentos na arca: um em baixo, um segundo e um terceiro. 17 Porque estou para derramar águas em dilúvio sobre a terra para consumir toda carne em que há fôlego de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra perecerá. 18 Contigo, porém, estabelecerei a minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos. 19 De tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie, macho e fêmea, farás entrar na arca, para os conservares vivos contigo. 20 Das aves segundo as suas espécies, do gado segundo as suas espécies, de todo réptil da terra segundo as suas espécies, dois de cada espécie virão a ti, para os conservares em vida. 21 Leva contigo de tudo o que se come, ajunta-o contigo; ser-te-á para alimento, a ti e a eles. 22 Assim fez Noé, consoante a tudo o que Deus lhe ordenara.


terça-feira, 1 de abril de 2025

O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS - 5 - Descendentes de Adão



O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS - 5

Descendentes de Adão

1 Este é o livro da genealogia de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez; 2 homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados. 3 Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete. 4 Depois que gerou a Sete, viveu Adão oitocentos anos; e teve filhos e filhas. 5 Os dias todos da vida de Adão foram novecentos e trinta anos; e morreu.

6 Sete viveu cento e cinco anos e gerou a Enos. 7 Depois que gerou a Enos, viveu Sete oitocentos e sete anos; e teve filhos e filhas. 8 Todos os dias de Sete foram novecentos e doze anos; e morreu.

9 Enos viveu noventa anos e gerou a Cainã. 10 Depois que gerou a Cainã, viveu Enos oitocentos e quinze anos; e teve filhos e filhas. 11 Todos os dias de Enos foram novecentos e cinco anos; e morreu.

12 Cainã viveu setenta anos e gerou a Maalalel. 13 Depois que gerou a Maalalel, viveu Cainã oitocentos e quarenta anos; e teve filhos e filhas. 14 Todos os dias de Cainã foram novecentos e dez anos; e morreu.

15 Maalalel viveu sessenta e cinco anos e gerou a Jarede. 16 Depois que gerou a Jarede, viveu Maalalel oitocentos e trinta anos; e teve filhos e filhas. 17 Todos os dias de Maalalel foram oitocentos e noventa e cinco anos; e morreu.

18 Jarede viveu cento e sessenta e dois anos e gerou a Enoque. 19 Depois que gerou a Enoque, viveu Jarede oitocentos anos; e teve filhos e filhas. 20 Todos os dias de Jarede foram novecentos e sessenta e dois anos; e morreu.

21 Enoque viveu sessenta e cinco anos e gerou a Metusalém. 22 Andou Enoque com Deus; e, depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas. 23 Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. 24 Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si.

25 Metusalém viveu cento e oitenta e sete anos e gerou a Lameque. 26 Depois que gerou a Lameque, viveu Metusalém setecentos e oitenta e dois anos; e teve filhos e filhas. 27 Todos os dias de Metusalém foram novecentos e sessenta e nove anos; e morreu.

28 Lameque viveu cento e oitenta e dois anos e gerou um filho; 29 pôs-lhe o nome de Noé, dizendo: Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fadigas de nossas mãos, nesta terra que o Senhor amaldiçoou. 30 Depois que gerou a Noé, viveu Lameque quinhentos e noventa e cinco anos; e teve filhos e filhas.31 Todos os dias de Lameque foram setecentos e setenta e sete anos; e morreu.

32 Era Noé da idade de quinhentos anos e gerou a Sem, Cam e Jafé.


terça-feira, 25 de março de 2025

Comunicação:


Comunicação:


Bom dia meus amigos e minhas amigas, comunico a vocês que, mais uma vez, por problemas de saúde, estarei ausente das redes sociais e do blog. Voltarei tão logo estiver bem, com a saúde recuperada.

Um abraço.

(25 / 03 / 2025)


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