segunda-feira, 14 de julho de 2025

O Brasil dos 12% - Por Alex Pipkin, PhD


O Brasil dos 12%

Alex Pipkin, PhD

No Brasil, aproximadamente 12% da população carregam nas costas quase um terço dos habitantes. São cerca de 25 milhões que trabalham, investem e pagam impostos para sustentar mais de 60 milhões que vivem do assistencialismo estatal. Essa disparidade não é acidente, mas o produto de um projeto político que converteu o mérito em crime e premiou a dependência como virtude.

Vivemos num país onde a carga tributária é servidão legalizada. Trabalhamos 149 dias por ano apenas para alimentar um Estado que não liberta, mas que aprisiona. Mantém sua legião de dependentes e uma elite funcionalista que desfruta privilégios — penduricalhos e mais penduricalhos — enquanto o contribuinte sua para pagar a conta. O Estado brasileiro se comporta como um agiota com toga, cobrando juros impagáveis sob a desculpa da ordem social. O discurso oficial pinta o Estado como salvador, mas ele é o entrave que sufoca a liberdade, o empreendedorismo e o crescimento.

Esse modelo da “lógica bom-mocista” ilógica é obra de uma elite que lucra com o esforço alheio. O Estado não emancipa, ele reprime e controla, premiando a inércia e punindo a iniciativa. Gera dependência em troca de votos, e pobreza em nome da justiça social. É uma engrenagem que converte risco em culpa e sucesso em opressão.

Tudo começa na base — ou melhor dito, no que se convencionou chamar de educação. Nossas escolas não formam profissionais competentes; formam militantes da dependência. Em vez de ensinar matemática, física, programação ou empreendedorismo, preparam jovens para recitar ideologias e repudiar o mérito. O ensino técnico, a formação prática e a inovação foram sacrificados no altar do discurso político. O jovem que deveria ser o motor do desenvolvimento é treinado para ser espectador passivo de um Estado que o tutela.

Meu boa noite!!!! - Por Raimunda Lucinda Martins


Raimunda Lucinda Martins

 


Meu boa noite!!!!

***** 

Foi há muito e muito tempo, escrevinhei este texto:

Céu!

O que serás?

Serás miragem solta numa Imaginação fértil?

Serás utopia de um triste sonhador que um dia te idealizou?

Serás pintura de um pedaço do Universo que se condensou

E se tornou quadro e para sempre se eternizou?

Serás rima,

refrão ou

simples pensamento solto feito por um poeta

Que da escrita fez

e pintou com as letras desenhadas

E se lhe tornou uma breve e eterna Esperança de Alguém que na Terra se perdeu?

Serás Céu, um conflito de Sonhos?

Uma esperança a mais sentida para dar mais sentido a esta vida?

Serás? Ou não serás?

Sim, és e não serás.

Já existes, nem que seja

No simples pensamento de Alguém que quer ser um dia Feliz

E te procura a cada passo, que dá nesta Terra

E que com certeza jura, um dia, Te encontrar e em Te entrar!...

Desfrutar com Deus a Felicidade por Ele um dia criada...

(03/10/1982)

Raimunda Lucinda Martins

imagem do Google

 



FUXICO A SÃO JOÃO XI - Zé Carlos Gonçalves

FUXICO A SÃO JOÃO XI

Por Zé Carlos Gonçalves 



Bênção, meu santinho São João!

Intercedei por nós, com vossa graça e clemência! Vivemos tempos difíceis. E, "o que é pior", vem se tornando a regra. A violência tem nos massacrado e nos aprisionado em nossos medos. E, "pra piorar", só temos "os telessangue". Assistir a um telejornal é "só pra queim teim muitho istômbo". É sem pudor! É nauseante! É indecente!

... e, diante do pior, seguimos a conviver com a destruição, nossa. Na calada da noite, no sol a pino, na friagem da madrugada. No silêncio e na omissão de quem pode, e não faz ...

... e, por falar em pior, a Baixada "sangra" em sua cruel sina. Haja penar na "tábua de pirulito" e, "u mais piô", na "fila do ferribôti!" Como bem escutei em minha infância "tamo nu mato seim cachorro. Si corrê u bicho péga, si ficá u bico cômi!" Ufa!!!

... e, "o pior dos piores", cadê os representantes, eleitos pela Baixada?! Sonambulam-se, no intervalo das eleições. Mas, já, já acordarão. Já, já renascerão. Vêm, aí, novas visitas, novas promessas, novos milagres. Lembrarão do "quirido pouvo". "U quirido pouvo' tomará as mesmas 'benção". Só restarão as velhas práticas. Fingimento de comprometido; fingimento de voto consciente! "I tá tudinho certinho, cumo bêço di bôdi, nu Quarté di Abrântis!"

... e me indignei, e me enfureci, e me perdi. E perdi meu tempo. "I malhei im férro frio. I inxuguei gêlo". E "o pouvo" rirá de mim! Um pobre ingênuo, a esperar "o salvador da amada terrinha!"

... e, como só tem a piorar, a minha Pinheiro, tal boa parte da Baixada, "berra calada". E vem provar o que é improvável. "O pior pode piorar!" E, como numa tragicomédia, dá até saudade "do que não teve" ... Melhor nem comentar! "T'esconjuro, pé de pato, mangalô, três vezes!" E, só piorando, sem saúde física e intelectual. Sem saneamento, sem mobilidade, sem socorro, sem aulas ... sem gestão ... só buracos. Nunca que a" máxima máxima" foi mais coerente, em nossa Princesa. "U pouvo' teim 'u gunverno' qui merêci!"

... e a impunidade continua. Ninguém "não" mexe, ninguém "não" tira! E o sufoco faz-se onipresente.

... e, a cada dia, mais me convenço de que "ais cabeça di bufa' tão interrada ao redor da 'Princesa". E, agora?! Até as curacangas escafederam-se e "Raimundinho Pulido", que Deus o tenha, já se foi! Desfazer tão sinistro serviço, como?! Não dão jeito nem arruda nem água benta!

Ó meu santinho São João, falei tanto que me esqueci de vos informar dos vossos festejos, que continuam "a bumbar" na Ilha. Perdoai-me!

... e, com toda certeza, certa, logo, logo voltarei com boas notícias. Afinal, não posso "mi metê" a vos fazer vãs promesas!

Abençoai-nos!

Zé Carlos Gonçalves


LIBERDADE & PENSAMENTO - Por Antonio Guimarães De Oliveira, poeta e escritor

 

DIA MUNDIAL DA LIBERDADE DE PENSAMENTO

LIBERDADE & PENSAMENTO

Antonio Guimarães De Oliveira, poeta e escritor



Teríamos sabedoria sem pensar sistematicamente? Não, acredito que não. Essas existências abstratas que se materializam na mente humana, são obras da perfeição de Deus.

O psiquiatra e escritor Augusto Cury, com seu profundo poder de análise, foi preciso ao escrever o seguinte: "o poder de um ser humano não está na sua musculatura, mas na sua inteligência. Os fracos usam a força, os fortes usam a sabedoria”.

Portanto, com seus pensamentos, sabedorias, lavras, entusiasmos, inspirações, criações e desempenhos, homens e mulheres (artistas ou não, literatos ou não), mas acima de tudo trabalhadores, tentam melhorar o mundo, mas as vezes arruínam... E Deus, sabiamente, põe asas em tudo que pensamos e em tudo que pretendemos modificar.

Isso é um exercício diário por toda a vida... Em reconhecimento à boa sabedoria e ao bom pensamento, saúdo a todos!

(ANTONIO GUIMARÃES DE OLIVEIRA. DATA: 14.07.2O25. SÃO LUÍS-MA).


"As sanções de Trump ao Brasil" - Artgo de Ney Lopes, jornalista, escritor, ex-deputado federal

 

Análise: "As sanções de Trump ao Brasil"

11 Jul 2025

Ney Lopes*

Não se trata de radicalismo político entre bolsonarismo e petismo, mas sim a tentativa justa de “dá a César, o que é de César”. 

A polemica nasce pela imposição recente de sanções ao Brasil pelo presidente Trump e o seu gesto de solidariedade política com o ex-presidente Bolsonaro.

O lulo-petismo agitou-se, ao verberar contra a interferência indevida de uma potência capitalista no Brasil.

Indago: quem interferiu mais na soberania do outro país?

Trump ao reiterar que Bolsonaro é vítima de uma “caça às bruxas” e pedindo: “Deixem o grande ex-presidente do Brasil em paz”.

Denunciou, que o ex-presidente está sofrendo um ataque político como aconteceu com ele.

Ou, Lula, que após visitar a ex-presidente argentina condenada por corrupção, Cristina Kirchner, proclamou, sem provas, a inocência da ex-mandatária? Também pousou para fotos com cartaz de "Cristina Livre".

Ou, o então presidente da Argentina Alberto Fernández ter visitado Lula em Curitiba e declarado (2016):

“Sou professor de Direito Penal na Universidade de Buenos Aires há mais de 30 anos e vejo com muita preocupação a detenção de Lula. Talvez o governo brasileiro não perceba que esteja criando uma mácula muito grande ao manter preso um nome como Lula”.

Outros governantes repetiram a mesma solidariedade, tais como, José Mujica, Cristina Kirchner e Felipe Gonzalez.

Por acaso, à época surgiu algum dos que hoje protestam para alegar interferência indébita de governantes estrangeiros no Brasil, ou hoje condenam Lula por proteção indevida a Cristina Kirchner?

Vocês não terão o meu ódio - Texto/crônica do Momento Espírita de hoje


Vocês não terão o meu ódio

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O mundo assistiu, estarrecido, na sexta-feira, 13 de novembro de 2015, aos atentados na cidade de Paris, na França.

As cenas pareciam irreais, tal a violência e a crueldade. Quem ligasse o aparelho de TV, de rompante, poderia pensar se tratar de um filme.

As vítimas, que somaram mais de uma centena, eram pessoas que se encontravam em lugares de lazer: amigos, familiares, colegas.

Quem poderia esperar que, no coração da capital francesa, se pudesse desenrolar drama de tal intensidade?

O saldo foi de lágrimas, de desespero, de providências por uma nação que se viu enlutada, chorando seus filhos.

Antoine Leiris, um jornalista do France Fleu, cuja esposa foi uma das vítimas, redigiu emocionante homenagem à esposa, morta no atentado a uma casa de espetáculos.

Dirigindo-se aos terroristas, escreveu:

Na noite de sexta-feira, vocês roubaram a vida de uma pessoa excepcional, o amor da minha vida, a mãe do meu filho. Mas vocês não terão o meu ódio.

Não sei quem vocês são e não desejo saber. São almas mortas. Se esse Deus pelo qual vocês matam cegamente nos fez à Sua imagem, cada bala no corpo da minha mulher foi uma ferida no Seu coração.

Por isso, eu não odiarei vocês. Porque responder ao ódio com raiva seria ceder à mesma ignorância dos agressores.

domingo, 13 de julho de 2025

QUANDO O CALDO ENTORNA - Por Dartagnan da Silva Zanela, professor, escritor e poeta


QUANDO O CALDO ENTORNA

Dartagnan da Silva Zanela*

Prudência e canja de galinha, como nos ensina o velho ditado, nunca fizeram mal a ninguém. Agora, a falta da primeira tem feito um estrago danado na vida de muita gente.

Os antigos nos ensinam que a prudência é a mãe de todas as virtudes, porque ela nos convida a arrancar nossas ações do guiamento das sombras da ignorância para que possam ser alumiadas e orientadas pelas labaredas da sabedoria.

E sabedoria não é, de maneira nenhuma, aquela coleção de colóquios aguados que encantam e iludem muitos, sem incomodar ninguém.

Sabedoria, antes de qualquer coisa, é o cultivo amoroso pela procura da verdade, onde quer que ela esteja, para que possamos conhecê-la e, conhecendo-a, permitir que ela redima nossos equívocos passados através das nossas decisões no momento presente, projetando, desse modo, uma nova orientação para as nossas escolhas futuras.

Por essa razão, ela jamais será um conjunto de frases insossas, reverberadas por pessoas ocas, cheias de presunção e ornadas com títulos toscos e diplomas sem substância.

Digo isso não por maledicência ou por ojeriza frente aos papéis pintados que abundam em nossa sociedade, nada disso. O que digo é o seguinte: o valor dos diplomas e títulos não está neles em si; quem lhes atribui valor são os seus portadores, e “c'est fini”.

São nossos feitos e realizações como pessoa que dizem quem nós somos, não os diplomas que ostentamos, muito menos os cargos e sinecuras que ocupamos.

Nesse sentido, podemos dizer que não é à toa nem por acaso que o Brasil seja a “terra do carnaval”, tendo em vista que o ano todo, todo o santo dia, nos fantasiamos com plumas e paetês para parecermos pessoas que não somos – e que, no fundo, nem nos esforçamos para ser – para aparecer bem na fita dos nossos círculos de convivência social.

Se fôssemos pessoas que, de fato, cultivassem a virtude da prudência, não nos permitiríamos ser engambelados pelas pompas das superficialidades que nos rodeiam.

Se, realmente, meditássemos com a devida e indispensável serenidade sobre o que significa a expressão “pelos frutos conhecereis”, seríamos muito mais céticos diante das fanfarronices da classe política e menos crédulos diante daqueles que dizem ter uma resposta cabal e final para tudo.

Claro, nós não somos assim, não é mesmo? Algum conhecido, com certeza, mas nós, jamais...

*Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela - professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de “A QUADRATURA DO CÍRCULO VICIOSO”, entre outros livroshttps://lnk.bio/zanela


UM DEDO DE PROSA II - Por Zé Carlos Gonçalves


UM DEDO DE PROSA II

Por Zé Carlos Gonçalves



Retornando a este "cantinho", a alegria me invade, ao me permitir trazer, para nosso deleite, "o minino Manezinho", que despertou abençoado, no berço Romana, por São João Batista, para vir atestar que "Deus está conosco", com desmedido otimismo e afeto, com desmedida descontração e bom humor. E, com certeza, como se diz na Baixada, foi, e é , "um azougue!" Um "muleque malino", no bom sentido, a fazer abalar o Porto da Raposa.

Porto, que não lhe é despedida nem desenlace. Muito pelo contrário, que finca e lhe amarra "o umbigo" no chão rachado da nossa querida Baixada e o dota de coragem e valentia, para velejar as asas do vento e cavalgar o indomável Boqueirão, nas teimosias das teimosas Maria do Rosário, Santa Teresa, Proteção de São José, Ribamar, Fátima, Nova Estrela, Imperatriz (...)

Porto materno, a ofertar o seu filho amado aos tambores longuínquos, ecoantes dentro da noite morosa, a embalar a Ilha, povoada de lendas e mistérios.

Porto, mais chegada que partida, a ungir no Cordão de São Gonçalo o responsável maior pelo mais importante acontecimento na comunidade acadêmica do Maranhão, dos últimos tempos, com "Os Diálogos Baixadeiros". E, a concordância no plural ainda é pouca, ante a grandeza de tal feito, para quem alimenta a fome de saber e a distribui aos seus pupilos, como o mais responsável dos mestres, como o mais amoroso dos pais.

Porto, bendito Porto bendito, que dormita a suspirar pela presença do filho amado, solta ao mundo Manoel de Jesus Barros Martins, para se firmar na baixadeira constelação como uma de suas mais cintilantes estrelas!

Zé Carlos Gonçalves


sábado, 12 de julho de 2025

A ALMA DA UMBANDA (Luiz de Miranda – Pai no Santo)


A ALMA DA UMBANDA

(Luiz de Miranda – Pai no Santo)  


           Se a Umbanda pudesse ser definida em uma única Linha de Trabalho, certamente seria a Linha dos Pretos Velhos. Essas Entidades trazem consigo todos os fundamentos que alicerçam os pilares da Umbanda. Desde a travessia do Atlântico, até os dias atuais, são exemplos notáveis de fé, sabedoria e resistência. Trouxeram para o Brasil uma vasta cultura, que se estende pelas artes, culinária, religiosidade, cultivo e plantações, medicamentos naturais capazes de curar doenças, arquitetura e literatura.

            É importante sempre ressaltar que os negros trazidos da África não eram escravos, e sim, escravizados, e que nunca aceitaram essa maldita condição imposta pelos colonizadores europeus, aqui no Brasil.

            Falar de Preto Velho é falar de resistência, fé e coragem. Homens e mulheres que debruçados sobre suas dores, buscavam formas e maneiras de libertarem seu povo dos terríveis algozes. Uma luta que perdura até os dias de hoje, no que diz respeito a igualdade e equidade das raças, gênero e condições sociais.

            Preto Velho é paciente, mas nunca acomodado, é tolerante, mas nunca permissivo, é bondoso, mas nunca ingênuo, é resignado, mas nunca conformado.

            Preto Velho é a ancestralidade do povo brasileiro. Homens e mulheres de pele preta que derramaram seu sangue para libertar brancos, negros e indígenas de toda opressão. Preto Velho lutou e continua lutando por todos os marginalizados, por todos aqueles e aquelas que são desprezados, esquecidos e oprimidos pelo sistema colonialista da supremacia branca.

            Sentar-se à frente de um Preto ou de uma Preta Velha, é ter a certeza que será acolhido por um espírito que sabe bem onde dói a ferida.

            Geralmente, essas Entidades se vestem com roupas em xadrez preto e branco. Tal costume tem várias explicações, dentre elas: determinados escravos só podiam se vestir de branco ou xadrez preto e branco/ O uso era um protesto contra a segregação racial/ O equilíbrio entre a luz e a ausência dela/ o fim de uma existência e início de uma outra.

            O seu cachimbo além de ser um meio de espargir energias negativas através da fumaça (mundo celestial), simboliza também o sagrado feminino (depositário das ervas) e o masculino (tubo de fumaça) e ainda o mundo terrestre (ervas).

            Suas rezas e benzimentos tem grande poder de cura e alívio para as dores e doenças do corpo e da alma.

            Uma palavra dita por um Preto Velho nunca deverá ser esquecida, pois nela está contida os fundamentos da sabedoria ancestral.

            As primeiras incorporações de Pretos Velhos, deu-se no século XIX, em Terreiros de Macumba do Rio de Janeiro, e ainda, de acordo com alguns historiadores, no século XVIII em Terreiros de Calundu, em Minas Gerais, através de Luzia Pinta, médium que foi denunciada ao Santo Ofício no ano de 1739 como feiticeira e enviada a Portugal no ano de 1742 para ser julgada pelo Tribunal de Inquisição de Lisboa, onde permaneceu encarcerada no calabouço do “Santo Ofício” durante dois anos, sem que se saiba qual o seu destino.

            “Branco quem disse que Preto Velho não sabe ler. Preto Velho pegou na pemba, escreveu pra branco ler.” Esse é um trecho de um dos pontos mais enigmáticos da falange dos Preto Velhos, nele está contida toda uma sabedoria que vai além da escrita formal, sinais que remetem ao mundo espiritual e que são desconhecidos pela maioria das pessoas. Chamados de pontos riscados, garantem ao ambiente e as pessoas que nele estão, bênçãos de proteção e segurança, invocando forças espirituais para garantirem o êxito dos trabalhos ali realizados.

            Estar diante de um Preto Velho é a oportunidade de agradecer por todas as grandes conquistas sociais e políticas, das quais hoje todos usufruem.

            Preto Velho é de fala mansa, mas não é manso, é humilde, mas não subserviente, é pacífico, mas não passivo. Preto Velho sempre sabe o que diz, e diz o que é preciso ser dito. Ele ensina a esperar a colheita do que se plantou, mas nunca descansar diante da plantação, pois só assim, é capaz de impedir que todo seu trabalho seja destruído por ervas daninhas.

            Preto Velho é sábio e quer que todos os homens e mulheres de bom coração desfrutem do dom da sabedoria.

            Adorei as Almas!


*Luiz de Miranda é Presidente e Sacerdote da Casa de Umbanda do Caboclo 7 Penas, com mais de quarenta anos dedicados aos atendimentos fraternais e divulgação da Umbanda. 


FONTE - PORTAL CONVERSANDO SOBRE A UMBANDA


Tudo o que é seu encontrará uma maneira de chegar até você - Texto do Díário Espírita

 

Tudo o que é seu encontrará uma maneira de chegar até você - 

Texto do Diário Espírita

Fonte - Facebook

9 de julho de 2025

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Tudo o que é seu encontrará uma maneira de chegar até você.

Assim dizia Chico Xavier, com a ternura de quem sabia que o tempo de Deus não falha. E essa frase, que parece simples, é uma das verdades mais consoladoras que o Espiritismo nos oferece: o que é seu, pela justiça divina, jamais se perde — apenas amadurece antes de florescer.

Allan Kardec nos ensinou que nada acontece por acaso, e que cada alma traz em si um roteiro de evolução, escrito com as tintas da experiência e guiado pelas mãos invisíveis da espiritualidade maior. Às vezes, os sonhos atrasam, as respostas silenciam, os caminhos parecem estreitos... mas o que tem que ser, encontra brechas até na dor para acontecer.

Confie.

Aquilo que se alinha com a sua missão, que ressoa com a sua verdade e que pertence ao seu destino mais elevado, encontrará a porta certa, na hora exata. Não é o esforço desesperado que atrai o que é seu, mas a paz de saber que o Universo cumpre cada promessa feita à alma com fidelidade divina.

Seja um reencontro, uma cura, uma oportunidade ou uma libertação — tudo aquilo que estiver vibrando no compasso da sua evolução virá.

Nem antes, nem depois.

Virá quando você estiver pronto para acolher, e não apenas desejar.

Até lá, confie no processo.

Aja com bondade, semeie o bem, purifique seus pensamentos e cuide do seu campo espiritual. O que é seu não exige luta, exige luz.

Como dizia Chico:

"A esperança não morre, porque nasce de Deus."

E aquilo que nasce de Deus... sempre encontra o caminho de volta para você.


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