sexta-feira, 9 de maio de 2025

HABEMUS PAPAM - por Antonio Guimarães De OLiveira, escritor e poeta

 

HABEMUS PAPAM

Antonio Guimarães De OLiveira, escritor e poeta  

8.5.2025


Depois de algumas fumaças PRETAS se dissiparem no ar, entendia-se, fácil de que o consenso não havia chegado entre os eleitores do Conclave.

Que fosse inventada outra fumaça com outra cor. Mas política é assim mesmo, de repente, eis que aparece a BRANCA, essa sinônimo de resolução.

Surge, então Robert Francis Prévost Martinez - o Leão XIV na janela da Capela Sistina. Não falou - e até esperei que falasse -, em inglês, tendo em vista que é norte-americano, mas depois compreendi - o Pontifici tem dupla nacionalidade - é também Peruano. E num fluente espanhol, saudou aquele povo.

Nesse mundo dividido em crenças e credos, sobretudo interesses, o Agostiniano foi escolhido para ser o líder da Igreja Católica no mundo. Evangélicos, mulçumanos, dentre outros religiosos, estão "bicudos".

Que ele cumpra integralmente com a palavra bíblica; que não invente modernidades além da época. O mundo não está preparado, ainda para certas coisas, certo, Vossa Santidade? "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.

(ANTONIO GUIMARÃES DE OLIVEIRA. DATA: 8.5.2025. SÃO LUÍS-MA).


Texto para mães - por Dom Carmo João Rhoden, Bispo Emérito de Taubaté (SP)


Texto para mães

Dom Carmo João Rhoden

Bispo Emérito de Taubaté (SP) 

(08 / 05 , 2025)

1 – Queridas mães, Jesus fez a menos de muitas honras e glorias, mas não quiz declinar a ter alguém a quem chamar de mãe. Quiz vir habitar entre nós, através de uma família, para mostrar a grandeza e a importância da mesma. Não sem razão o Papa Bento XVI a chamou de patrimônio da humanidade. Por isso, felizes sois vós mães, que de certo modo participais do poder criador, gerando vidas para bem da humanidade. Nós, filhos e filhas, nos orgulhamos de vos ter como mães, e por isso vos somos eternamente gratos, mesmo quando esquecemos de o manifestar, como deveríamos.  

2 – Infelizmente, hoje em dia, a sociedade não a valoriza como deveria e a mídia também não, por que tantos jovens fogem de casa? Por que tanta droga? Por que para outros a vida não tem sentido? mas no dia das mães não quero falar de coisas negativas, pois as boas mães não merecem.  

3 – Mães: grande vossa missão. É invejável. Por isso, parabenizamos a todas as mães que lutam e sofrem para seus filhos e filhas não padeçam. Jesus – o filho dos filhos – vos há de recompensar: que Maria, a mãe das mães possa ser sempre vosso modelo e que vossos maridos, possam assumir sempre melhor sua vocação para a benção de vossos lares. Então todos os dias do ano serão de felicidade para vós e vossas queridas famílias. O Brasil precisa de boas famílias e por isso, de santas mães. Felicidades.  


“O bispo é um pastor próximo do povo, não um gestor” - artigo de Andrea Tornielli, do Vatican News


“O bispo é um pastor próximo do povo, não um gestor”

A gente repropõe uma entrevista com dom Robert Francis Prevost concedida ao diretor editorial Andrea Tornielli, em maio de 2023, pouco depois da nomeação a prefeito do Dicastério para os Bispos: “muitas vezes nos preocupamos em ensinar a doutrina, mas corremos o risco de esquecer que a nossa primeira tarefa é comunicar a beleza e a alegria de conhecer Jesus”. Sobre os abusos: "devemos ser transparentes e acompanhar as vítimas".

Andrea Tornielli 

Do Vatican News

Aos 67 anos vive o seu "noviciado" como prefeito do Dicastério para os Bispos: Robert Francis Prevost, nascido em Chicago (Estados Unidos), primeiro missionário e depois bispo em Chiclayo (Peru), é o frade agostiniano que o Papa Francisco escolheu para suceder o cardeal Marc Ouellet. Nesta entrevista à mídia vaticana, ele traça uma identidade do bispo para os tempos em que vivemos.

O que significou para o senhor passar do ser um bispo missionário na América Latina a guiar o dicastério que ajuda o Papa a escolher os bispos?

Ainda me considero um missionário. A minha vocação como a de todo cristão é ser missionário, anunciar o Evangelho onde se está. Certamente minha vida mudou muito: tenho a possibilidade de servir o Santo Padre, de servir a Igreja hoje, aqui, da Cúria Romana. Uma missão muito diferente da anterior, mas também uma nova oportunidade de viver uma dimensão da minha vida que sempre foi simplesmente responder “sim” quando me pedem um serviço. Com este espírito concluí minha missão no Peru, depois de oito anos e meio como bispo e quase vinte anos como missionário, para começar uma nova em Roma.

O senhor poderia desenhar um retrato falado do bispo para a Igreja de nosso tempo?

Antes de tudo, é preciso ser “católico”: às vezes o bispo corre o risco de se concentrar apenas na dimensão local. Mas é bom para um bispo ter uma visão muito mais ampla da Igreja e da realidade, e experimentar esta universalidade da Igreja. É preciso também saber ouvir os outros e buscar conselhos, além de ter maturidade psicológica e espiritual. Um elemento fundamental do retrato falado é ser pastor, capaz de estar próximo aos membros da comunidade, começando pelos sacerdotes dos quais o bispo é pai e irmão. Viver esta proximidade a todos, sem excluir ninguém. O Papa Francisco falou das quatro proximidades: proximidade a Deus, aos irmãos bispos, aos sacerdotes e a todo o povo de Deus. Não devemos ceder à tentação de viver isolados, separados num edifício, satisfeitos por um determinado nível social ou por um certo nível dentro da Igreja. E não devemos nos esconder atrás de uma ideia de autoridade que hoje não faz sentido. A autoridade que temos é servir, acompanhar os sacerdotes, ser pastores e mestres. Muitas vezes nos preocupamos em ensinar a doutrina, o modo de viver a nossa fé, mas corremos o risco de esquecer que a nossa primeira tarefa é ensinar o que significa conhecer Jesus Cristo e testemunhar a nossa proximidade ao Senhor. Isto vem primeiro: comunicar a beleza da fé, a beleza e a alegria de conhecer Jesus. Significa que nós mesmos o estamos vivendo e compartilhando esta experiência.

Leão XVI: "O Senhor me chamou para carregar uma cruz e realizar uma missão"



Leão XVI: "O Senhor me chamou para carregar uma cruz e realizar uma missão"

Depois de eleito, Leão XIV celebra sua primeira missa com os cardeais. Em sua homilia, citou o Concílio Vaticano II, Santo Inácio de Antioquia e seu predecessor Francisco.

Vatican News

Após a eleição na tarde de 8 de maio, o Papa Leão XIV voltou esta manhã à Capela Sistina para presidir à Santa Missa com todos os membros do Colégio Cardinalício.

No início de sua homilia, fez em inglês uma saudação aos cardeais, repetindo as palavras do Salmo responsorial: “Cantarei um cântico novo ao Senhor, porque ele fez maravilhas”.

"E, de fato, não apenas comigo, mas com todos nós. Meus irmãos cardeais, ao celebrarmos esta manhã, convido-os a refletir sobre as maravilhas que o Senhor fez, as bênçãos que o Senhor continua a derramar sobre todos nós por meio do Ministério de Pedro. O Senhor me chamou para carregar essa cruz e realizar essa missão, e sei que posso contar com cada um de vocês para caminhar comigo, continuamos como Igreja, como uma comunidade de amigos de Jesus, como fiéis para anunciar a Boa Nova, para anunciar o Evangelho."

Em seguida, começou a ler o texto previamente preparado, em que refletiu sobre a frase que Simão Pedro dirige a Jesus, contida no capítulo 16 do Evangelho de Mateus: 'Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo'."

Essas palavras de Pedro, afirma o Papa recém-eleito, expressam em síntese o patrimônio que há dois mil anos a Igreja preserva, aprofunda e transmite através da sucessão apostólica. Ou seja, Jesus é o único Salvador e o revelador da face do Pai.

O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS, 32 - Também Jacó seguiu o seu caminho, e anjos de Deus lhe saíram a encontrá-lo.



O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS, 32

¹ Também Jacó seguiu o seu caminho, e anjos de Deus lhe saíram a encontrá-lo.

² Quando os viu, disse: Este é o acampamento de Deus. E chamou àquele lugar Maanaim.

#  Jacó reconcilia-se com Esaú

³ Então, Jacó enviou mensageiros adiante de si a Esaú, seu irmão, à terra de Seir, território de Edom,

⁴ e lhes ordenou: Assim falareis a meu senhor Esaú: Teu servo Jacó manda dizer isto: Como peregrino morei com Labão, em cuja companhia fiquei até agora.

⁵ Tenho bois, jumentos, rebanhos, servos e servas; mando comunicá-lo a meu senhor, para lograr mercê à sua presença.

⁶ Voltaram os mensageiros a Jacó, dizendo: Fomos a teu irmão Esaú; também ele vem de caminho para se encontrar contigo, e quatrocentos homens com ele.

⁷ Então, Jacó teve medo e se perturbou; dividiu em dois bandos o povo que com ele estava, e os rebanhos, e os bois, e os camelos.

⁸ Pois disse: Se vier Esaú a um bando e o ferir, o outro bando escapará.

⁹ E orou Jacó: Deus de meu pai Abraão e Deus de meu pai Isaque, ó Senhor, que me disseste: Torna à tua terra e à tua parentela, e te farei bem;

¹⁰ sou indigno de todas as misericórdias e de toda a fidelidade que tens usado para com teu servo; pois com apenas o meu cajado atravessei este Jordão; já agora sou dois bandos.

¹¹ Livra-me das mãos de meu irmão Esaú, porque eu o temo, para que não venha ele matar-me e as mães com os filhos.

¹² E disseste: Certamente eu te farei bem e dar-te-ei a descendência como a areia do mar, que, pela multidão, não se pode contar.

O momento mais feliz - texto/crônica do Momento Espírita de hoje


O momento mais feliz

*****

Aquele bilionário, certo dia, atendeu a uma entrevista.

Para ele, sempre procurado pela imprensa, nada extraordinário.

Com um patrimônio líquido estimado, em 2025, em um bilhão e setecentos milhões de dólares, tem casas em Lagos e Abuja, na Nigéria; em Dubai, nos Emirados Árabes; em Londres e Nova Iorque.

Depois de algumas indagações, o apresentador de rádio perguntou-lhe: Existe algo que o senhor possa dizer, entre tantos bens e títulos que possui, que o fez se sentir o homem mais feliz do mundo?

O entrevistado não se fez de rogado e relatou:

Passei por quatro estágios de felicidade na vida até entender o seu verdadeiro significado.

A primeira etapa foi acumular riquezas e meios. Fui me percebendo sempre mais rico. Porém, nessa fase, não consegui a felicidade que queria.

Parti para a segunda etapa. Foi a coleta de objetos de valor: joias e relógios, pedras preciosas, pinturas, esculturas, antiguidades.

Aumentei minha frota de carros, motos e outros veículos de luxo.

Logo percebi que o efeito daquilo tudo era temporário. O prazer da aquisição, o brilho durou quase nada.

Então, veio a terceira fase. Foi a de obtenção de grandes projetos, enormes empreendimentos.

Cheguei a ter o controle de noventa e cinco por cento do fornecimento de diesel na África.

Tornei-me o maior proprietário de navios da África e da Ásia.

Mesmo assim, não obtive a felicidade que tinha imaginado.

A quarta etapa foi quando um amigo me pediu para comprar cadeiras de rodas para algumas crianças com deficiência.  Eram quase duzentas.

Nenhum problema para mim. Pedi que fossem adquiridas as duzentas cadeiras, de imediato.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Na vala, mas ainda pensando - artigo de Percival Puggina, jornalista e escritor


Na vala, mas ainda pensando

Percival Puggina

         O governador da Bahia (dizê-lo petista seria redundância) quis motivar seu distinto público sugerindo um remédio nada santo aos problemas nacionais: colocar Bolsonaro e seus eleitores numa “enchedeira” e levar tudo para a vala.

Não se deu conta o enfezado baiano de que outros já fizeram isso por ele. Com palavras rebuscadas e por obra de suas canetas, definiram a vala como lugar adequado a quem não é de esquerda, a quem prefere urna com voto impresso, a quem defende a liberdade de expressão, a quem entende que todos são iguais perante a lei e, por senso natural de justiça, intui que quem investiga ou acusa não julga.

Ao ouvir as palavras do governador, me vi na multidão cativa pela caçamba da enchedeira. Senti-me erguido no ar e observei o giro do braço mecânico em direção à vala onde fomos jogados. Até aqui nada de novo, pensei; isto é uma metáfora da vida real sob um governo da pior esquerda que este país já teve. Uma esquerda que não se renova e não aprende; apenas fica mais velha e mais velhaca. Isto é, também, metáfora do que o STF vem fazendo já há vários anos com quem tem a audácia de considerar imprópria, excessiva e inconstitucional a ingerência da Corte na definição dos rumos políticos do país.

Brasil já deteriorou para ditadura...

Deu na Coluna do Jornalista Cláudio Humberto - Brasil já deteriorou para ditadura e STF apenas chancela o governo, diz deputado

Coluna CH / 08 de maio

Brasil já deteriorou para ditadura e STF apenas chancela o governo, diz deputado

08/05/2025


Deputado Federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) (Foto: Diário do Poder)


Cláudio Humberto

O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) avalia que se instalou no Brasil um modelo socialista de governo, com aparelhamento e participação ativa do Poder Judiciário, usado para dar ares de legalidade e chancela às decisões do Poder Executivo. “O Supremo [Tribunal Federal] já foi, não existe mais Supremo. O que nós temos é uma pequena assembleia de personalidades nomeadas e que tem um poder desproporcional”, afirmou ao podcast Diário do Poder.

Assembleia

“Ali não há julgamento isento e idôneo”, lamentou o deputado, sobre preocupações de ministros do STF com a popularidade do governo.

Tudo em um

Ele critica o STF por legislar, cobrar execução e determinar data de legislação: “É o que está ajudando o governo a se manter no poder.”

Roteiro

Eliminar a oposição, acirrar regras eleitorais e estatizar partidos fazem parte de uma amarra legal para sacramentar o regime, afirma.

Tentáculos

Luiz Philippe chama atenção para o controle na economia, “sempre tem uma regra, permissão do Estado. A tributação também já é inibidora”


A pior ditadura


“A pior ditadura é aquela que se alimenta do ódio: ela carrega a perseguição e a vingança”

- poeta Hélcio de Jesus - (14 / 03 / 2025)



Do Poema "Linha da Liberdade" - Livro da Vida...

Textos do amanhecer



Todos os dias há deles por aí, amanhecendo!...

Leio devagarinho o primeio que ví hoje, que começa assim: "Uma das reviravoltas mais surpreendentes nos bastidores do poder tem sido a preocupação crescente do STF especialmente de Alexandre de Moraes com a imagem internacional do Brasil, principalmente junto aos Estados Unidos...."

Fiz uma parada para reflexão...

Agora, segue o texto publicado no portal Direita na Política, com data de hoje: 08 / 05 / 2025... 

*****

Direita na Política

Uma das reviravoltas mais surpreendentes nos bastidores do poder tem sido a preocupação crescente do STF especialmente de Alexandre de Moraes com a imagem internacional do Brasil, principalmente junto aos Estados Unidos.

Mas por que os EUA entrariam nessa equação agora?

Simples: o Brasil está cada vez mais envolvido com países do BRICS (China, Rússia, Irã...), o que levanta suspeitas no ocidente especialmente quando decisões autoritárias partem do Judiciário e impactam liberdades civis, de imprensa e até religiosas.

Moraes sabe que os Estados Unidos por mais coniventes que possam ter sido no passado com certos “ajustes políticos” no Brasil não vão compactuar com um Judiciário que censura, prende e condena sem o devido processo legal. Ainda mais quando isso envolve jornalistas e parlamentares.

Há um temor real de que organismos internacionais passem a cobrar explicações, e que órgãos como a ONU ou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos sejam forçados a agir. Inclusive, a visita de Elon Musk ao Brasil, com críticas abertas à censura no país, deixou claro: o mundo está observando.

A exposição internacional dos abusos no Brasil não é mais uma ameaça é uma realidade. E a cada novo escândalo, o STF se vê mais isolado, mais questionado, mais vulnerável.

É por isso que o recuo de Alexandre de Moraes não é apenas um gesto político interno. É também um sinal de que o STF teme o olhar externo especialmente de países como os EUA, que podem, sim, fazer pressão diplomática e econômica se entenderem que o Brasil está abandonando o estado de direito.

No fim das contas, quem sempre julgou sem ser julgado agora começa a entender como é estar do outro lado da balança.


Busca