A democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump
enfrentam o julgamento dos eleitores nesta terça-feira, quando milhões de
norte-americanos vão comparecer às urnas para escolher o próximo presidente dos
Estados Unidos e encerrar uma campanha marcada por ofensas, que as pesquisas
apontam ter Hillary como favorita.
Em uma batalha concentrada principalmente no caráter dos
candidatos, Hillary, de 69 anos, ex-secretária de Estado e ex-primeira-dama, e
Trump, de 70 anos, empresário bilionário de Nova York, fizeram seus últimos
apelos fervorosos aos eleitores na noite de segunda-feira em busca de
conquistar mais votos.
A última semana de campanha foi marcada por uma série de
eventos em busca de votos nos Estados-chave onde a eleição deve ser decidida.
"Nós escolhemos acreditar em uma América de esperança,
inclusiva, com o coração grande", disse Hillary na Filadélfia ante uma
multidão de 33 mil pessoas, o maior público em um comício da democrata nesta
campanha.
Ela teve a companhia do presidente Barack Obama, também
democrata; da primeira-dama, Michelle Obama; e do ex-presidente e marido de
Hillary, Bill Clinton.
Trump fez uma de suas últimas aparições na noite de
segunda-feira em Manchester, New Hampshire, onde as pesquisas indicam uma
disputa bastante apertada.
"Amanhã a classe trabalhadora americana vai
responder", disse Trump. "É uma questão de tempo".
Ele levou grande parte de sua família ao palco para seu
último comício no Estado, onde conquistou sua primeira vitória na disputa
interna dos republicanos pela nomeação para concorrer à Presidência.
Hillary chegou ao dia da eleição como favorita para se
tornar a primeira mulher presidente dos EUA, após passar oito anos na Casa
Branca como primeira-dama na década de 1990.
Uma pesquisa Reuters/Ipsos States of the Nation deu à
democrata 90 por cento de chance de derrotar Trump, e disse que ela caminha
para obter 303 votos no Colégio Eleitoral, contra 235 de Trump. São necessários
270 votos para ser eleito presidente.
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