Minha crônica das 18 horas
Hélcio Silva
(23 / 07 / 2018)
Não estamos na idade média!
Claro que não!... Assim estaríamos recuando ao século V e
outros seguintes até o século XV.
Talvez, poder-se-ia dizer que ainda vivemos momentos do
coronelismo do século XIX prolongado até metade do século XX... Ou, que nada!...,
ainda temos vivências parecidas até os dias de hoje...
É o que parece!
Hoje, em pleno século XXI, estava eu na Riachuelo da rua
grande, na minha cidade de São Luís, quando encontrei três amigos de Coroatá...
- Tá lá, dividida entre Ricardo e Amovelar...
Chegando em casa, fui analisar a frase...
É pura verdade!
Rícardo e Amovelar disputam o poder como coronéis poderosos
que se acham os donos da cidade: uma disputa de ódio e intolerância.
Mas Coroatá, de gente boa, cidade acolhedora, de boa
formação cristã, onde tenho bons amigos, não merece esse tratamento... Coroatá é uma cidade linda de natureza e povo bom!
Ricardo luta pela sua eleição a deputado federal, e, de
quebra, quer a reeleição de sua filha e de seu genro, ambos a deputado estadual, com os
votos do povo de Coroatá... E lutará para atingir seu objetivo.
E Amovelar, que fez do filho prefeito, com a força política e policial do governador, entende que agora o
grito de coronel é dele... Fará de tudo para derrotar Ricardo, a filha e o genro...
Esse sistema de coronelismo não acontece só em Coroatá. Vem
ocorrendo em muitas cidades do interior do Maranhão. O povo precisa se libertar
dessas correntes do atraso . Conheço muitos municípios em que o chefe político –
coronelzão – pensa ser o dono da cidade. A democracia não permite mais essa figura coronelista.
Nas democracias modernas não há mais lugar para a política do ódio e da intolerância.
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