Migrantes e refugiados
Agência da ONU informa que até junho deste ano, cerca de
2,3 milhões de pessoas fugiram do país por causa da crise política; a maioria
foi para Colômbia, Equador, Peru e Brasil; doenças que haviam sido erradicadas
como malária, sarampo e tuberculose retornaram.
A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, informou que 2,3
milhões de pessoas foram obrigadas a deixar a Venezuela por causa da crise.
Os venezuelanos citam falta de alimentos como a principal
razão para sair do país, que tem cerca de 33 milhões de habitantes.
O Acnur afirma que o êxodo dos venezuelanos é um dos
maiores movimentos em massa da história da América Latina.
Sarampo e malária
A maioria está fugindo para Colômbia, Equador, Peru e
Brasil. O Acnur estima que 1,3 milhão de venezuelanos estão malnutridos.
Uma das preocupações do Acnur é a situação de 100 mil
pessoas que vivem com HIV/Aids e que estão sob risco por falta dos
antirretrovirais. Outras doenças que já
tinham sido erradicadas como sarampo, malária, tuberculose e difteria estão
voltando e com aumento no número de casos.
Os venezuelanos também reclamam da baixa qualidade dos
hospitais e uma escassez séria de medicamentos básicos e suprimentos médicos.
A ONU e vários parceiros de agências humanitárias indicam que os migrantes venezuelanos também precisam de assistência jurídica, documentação, abrigo, acesso a serviços básicos e a tratamento de saúde.
Estado de emergência
No último dia 8, o Equador declarou um estado de emergência
em mobilidade humana como resposta à entrada maciça de venezuelanos que chegam
ao país.
A emergência vale para as províncias de Carchi, Pichincha e
El Oro, perto da fronteira com a Colômbia, por onde estão atravessando muitos
venezuelanos.
O Acnur afirma que o êxodo dos venezuelanos é um dos
maiores movimentos em massa da história da América Latina.
Desde o início deste ano, cerca de 547 mil venezuelanos
entraram no Equador pela fronteira com a Colômbia. Uma média de quase 3 mil
homens e mulheres por dia. Mas em agosto, somente na primeira semana, este
número subiu para mais de 4 mil.
De acordo com o Acnur, mais de 52 mil venezuelanos chegaram
ao Brasil desde o ano passado. Deste total, 40 mil foram para o estado de
Roraima.
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