Hélcio de Jesus
(09 / 01 / 2019)
Dizem os cientistas que o ponto recentemente descoberto no espaço é um exoplaneta de tipo superterra, com um raio 2,1 vezes maior que o da Terra.
Quem sabe, em tendo água, tem vida!
Tudo é mistério que só o bom humor e os poetas entendem...,
ou pensam entender...
Eu, aqui na terrinha, fico a ler astronomia sem entender
astronomia... É tudo muito complicado para os meus olhos que agora querem
adotar um lençol de cataratas, daquelas bem complicadas, onde tudo à vista
parece nublado...
Mas ficou pensando: ***Se esse exoplaneta – superterra –
for habitado e houver um novo país dos bolsonaros, nos comandos de lá, vai logo
aparecer um mourãozinho para comandar uma diretoria executiva de um poderoso banco
estatal de lá***
Não acho difícil. Nada é complicado na Terra e, também,
não será no novo exoplaneta... Se complicar, chama a Damares - e ela pinta tudo de azul e rosa..., colocando
a meninada em ordem bicolor!
Agora, finalmente, vamos ler a notícia de verdade sobre o
novo planeta, que foi matéria de hoje na Agência EFE:
ESPANHA ASTRONOMIA: Cientistas espanhóis descobrem superterra que poderia ter água líquida
EFE Madri 9 jan 2019
Cientistas espanhóis descobriram um exoplaneta de tipo superterra, com um raio 2,1 vezes maior que o da Terra, que orbita na zona habitável de uma estrela anã vermelha e poderia ter água líquida em sua superfície, uma condição indispensável para que a vida se desenvolva como conhecemos.
A descoberta, realizada por pesquisadores da Universidade
de Oviedo e do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias, ocorreu graças aos
dados recolhidos pelo telescópio espacial Kepler, projetado para descobrir exoplanetas
através do método de passagem, que acontece quando um planeta passa na frente
de sua estrela e absorve parte da luz do astro.
Além disso, no estudo também foram utilizados os
instrumentos OSIRIS e HARPS-N instalados no Grande Telescópio das Canárias
(GTC) e no Telescópio Nazionale Galileo (TNG), respectivamente, situados no
observatório Roque de los Muchachos de Las Palmas (Canárias).
A descoberta será publicada em breve na revista
especializada "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society",
explicou nesta quarta-feira à Agência Efe o catedrático da Universidade de
Oviedo e coautor do trabalho, Javier de Cos.
O corpo celeste, batizado como K2-286b, se encontra fora
do Sistema Solar, e orbita em torno de uma estrela anã vermelha, as mais
abundantes da galáxia e um pouco menores que o Sol.
A estrela, situada na constelação de Libra a 244 anos
luz, tem uma dimensão equivalente a 0,62 raios solares e uma temperatura
efetiva de 3650° C, segundo o estudo.
O exoplaneta, por sua vez, tem 2,1 vezes o raio
terrestre, um período orbital de 27,36 dias e uma temperatura de equilíbrio que
poderia rondar os 60° C.
"Comprovamos que a atividade da estrela é moderada
comparada com outras estrelas de caraterísticas similares, o que aumentaria as
possibilidades de que o planeta seja habitável", afirmou Javier de Cos.
O exoplaneta se encontra no limite interior da zona
habitável, de maneira que, sob as condições adequadas, poderia manter água
líquida em sua superfície, um requisito indispensável para o desenvolvimento da
vida como a conhecemos.
O K2-286b é de especial interesse não só por estar
situado na zona habitável de sua estrela, mas por se encontrar entre os mais
adequados para a caracterização atmosférica com o futuro Telescópio Espacial
James Webb, assim como para um acompanhamento a partir da Terra que permita
determinar sua massa com precisão, explicou a Universidade de Oviedo em
comunicado.


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