sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Tudo calmo, nada calmo


Hélcio de Jesus

(11 / 01 / 2019)

Não vejo o governo Bolsonaro em mares de tranquilidade.

Como diria minha avó – “tudo calmo, ou nada calmo” – Tudo em ponto morto ou em modo efervescente!

Dentro de casa, o Flávio, por ser um Bolsonaro e senador eleito, pensa estar acima da lei: não foi ao Ministério Público falar do caso Queiróz: tudo em casa...

E Damares entrando em nova encrenca, envolvendo-se com a teoria da evolução.

Em vídeo, ela diz que a Igreja Evangélica perdeu espaço na história quando deixou a teoria da evolução entrar nas escolas. ‘E aí cientistas tomaram conta dessa área’.

Com essa, a Damares comprou uma briga com Darwin...

E o Queiroz sumido nos corredores do Albert Einstein.

E o Jair perdido nas veredas do poder...

E vem a grande pauta da Previdência! Essa vai ser uma encrencona para o Jair... Vai ser uma encrenca dos diabos.

E sobre o assunto leio um artigo do jornalista Miguel Enriquez, com o título: Militares e a reforma da Previdência: “Excluam-nos fora dessa”.

Inquietação nos quartéis, diria minha avó!

Diz o artigo do Miguel: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”, reza um velho dito popular. Pouco utilizado hoje em dia, o ditado ganha vida nova para definir à perfeição a postura dos militares brasileiros diante da polêmica proposta de reforma da Previdência, definida por 10 entre 10 integrantes do novo governo e seus apoiadores da mídia corporativa e do chamado mercado, como o fator decisivo para recuperar a economia e recolocar o País na rota do crescimento.
Em princípio, a caserna em peso, hoje reinstalada no poder, é favorável à uma revisão radical das regras do sistema previdenciário, com o corte de benefícios, redução da idade de aposentadoria para homens e mulheres e eliminação de privilégios, sobretudo os concedidos aos servidores públicos, entre outras providências.
Com um pequenino porém. Como diria o seu Peru, um antigo personagem da Escolinha do Professor Raimundo, célebre programa humorístico do grande Chico Anísio, a turma de farda dá “o maior apoio” aos planos do ministro da Economia Paulo Guedes. Desde, é claro, que fique de fora dessa.

Daqui do meu terraço, onde meu café da manhã é “café com farinha d’água”, vejo o Jair passando aos puxões do Bolsonaro...

Bom dia meus amigos e minhas amigas!

Até mais ver!

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