Por G1 MA — São Luís
26/04/2019
A Polícia Civil decidiu expulsar o ex-superintendente da
Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), Tiago Bardal, após
responder um processo administrativo, que resultou na perda do cargo. Tiago
Bardal foi preso pela primeira vez em fevereiro de 2018, suspeito de
envolvimento com uma quadrilha de contrabandistas que atuava em São Luís..
Depois de três meses ele foi solto para responder em
liberdade, mas voltou a ser preso em novembro, junto com outros investigados,
de São Luís e Imperatriz, por extorquir dinheiro de assaltantes de banco para
facilitar as ações dos criminosos no Maranhão.
De acordo com as investigações, os casos de extorsão
começaram em 2015, quando Tiago Bardal era o delegado-chefe do setor de
inteligência da polícia em Imperatriz. Segundo a Secretaria de Segurança, o
valor negociado seria em torno de R$100 mil reais por mês, para proteger a
maior quadrilha de assaltantes de banco com atuação no Maranhão, Pará e
Tocantins.
Entenda o caso
O superintendente estadual de investigações criminais,
Tiago Bardal, foi exonerado do cargo por ter sido encontrado em um local que
era alvo de crimes e investigado pela Polícia Militar.
Policiais Militares e outras cinco pessoas que não integram
a polícia são suspeitas de integrarem um grupo criminoso com atuação na Região
Metropolitana de São Luís. Os militares foram presos na manhã do dia 22 de
fevereiro de 2018 no Arraial, no Quebra Pote, zona rural de São Luís. Armas,
bebidas alcoólicas e cigarros foram apreendidos também.
A operação foi realizada pela Polícia Militar. No caminho
para o Quebra Pote, Thiago Bardal foi encontrado próximo da região suspeita em
um carro com Ricardo Jefferson Muniz Belo, que seria o seu advogado. Segundo o
secretário de segurança pública, Jefferson Portella, ao ser questionado, o
superintendente afirmou que estava vindo de uma festa, mas depois mudou a versão
falando que procurava um sítio para compra.
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