Sou nadante da natureza -texto/crônica de Hélcio Silva

Sou nadante da natureza

Hélcio Silva

(08 / 11 / 2023)

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Navego por vezes, ou às vezes, por águas do mar atlântico, atravesso baias... corto as águas quentes/frias, da baia de São Marcos, no meu barquinho, onde só há eu e ele...

Quero sentir meu barco navegar: só eu e ele!

Vejo o Sol passando por mim: o Sol da baia de São Marcos é diferente, onde navegam as águas agitadas, com gigantes ondas, na região do boqueirão...

São águas inquietantes que fazem medo, ao balanço de robustas ondas na região do boqueirão...

É manhã de hoje, 8 de novembro, do ano 23...

Esqueço o tempo... e navego no meu barquinho...

O vento, passando forte, quer comigo conversar...

Quando converso com o vento, não vejo o tempo passar.

Sou um nadante... flutuante e mergulhante das águas do mar...

Deixo o meu barquinho flutuar...e eu mergulho para bem fundo, até quase o infinito dos mares...

E vejo como é bela a riqueza no fundo das águas...

Aqui, no fundo das águas, sou um mergulhante cuidadoso... descubro mistérios em abundância do que há no mar, das águas do Atlântico...

Mistérios há que só visto do lado de cá, no fundo do mar!

Escrevo três poesias, daqui do fundo do mar...

Ué! Que beleza deslumbrante tem o fundo Mar!...

Ah!... inspiração poética... de belas poesias que somente aqui há... 

Belas poesias que só podem ser escritas do lado de cá, no fundo do Mar!

Estou de retorno à superfície...

Em meu barquinho, volto aos também belos encantos da beira-mar...

Eu e meu barco...

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Eu sou Hélcio

Apenas Hélcio

Nada mais do que Hélcio...