O deputado federal Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM),
vice-líder da Oposição e membro titular da Comissão de Minas e Energia na
Câmara, pediu, por meio de requerimentos ao Ministério de Minas e Energia,
informações sobre o corte de 17% no plano de investimentos da Eletrobras e o
risco, que pode ser assumido pelos consumidores, no déficit na geração de
energia hidrelétrica.
A Eletrobras anunciou, de acordo com o jornal Folha de São
Paulo, um corte de 17,3% em seu programa de investimentos para os próximos
cinco anos. Fora os cortes, a empresa informou que pretende investir R$ 50,3
bilhões entre 2015 e 2019. A maior parte dos investimentos, R$ 50,3 bilhões,
será destinada à expansão do parque de geração de energia e das linhas de
transmissão. Outros R$ 2,5 bilhões serão gastos com as distribuidoras de
energia controladas pela estatal. A modernização dos ativos atuais vai consumir
R$ 11 bilhões. Segundo o tucano, a empresa não deu detalhes sobre os projetos,
limitando-se a fazer um balanço da execução do planejamento anterior, entre
eles, o Plano de Demissão Voluntária e a aquisição de novas concessões de
linhas de transmissão. Em 2014, a estatal investiu apenas 78% do previsto, ou
seja, R$ 11,4 bilhões.
A outra solicitação diz respeito à matéria publicada no
jornal Estadão de que para tentar solucionar o problema do déficit na geração
de energia hidrelétrica – o chamado risco hidrológico (GSF), o governo federal
propôs aos agentes produtores de eletricidade uma mudança relevante na forma
como os momentos de estiagem são enfrentados pelo sistema elétrico brasileiro.
Já a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que os técnicos e
diretores do órgão regulador detalharam a proposta que transfere o risco dessa
falta de energia dos geradores para os consumidores finais a partir de 2017.
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