segunda-feira, 1 de agosto de 2016

DIÁRIO DO HÉLCIO

(01/08/2016)




OUVINDO AVE MARIA... 


Não amanheci feliz! Acontece.
Às vezes não acordamos bem. A melancolia nos deixa a alma tristonha.
E a Ave Maria que toca - todas as manhãs em meu recinto – consola-me!
Sinto-me um poeta viajante! Passos acelerados não me deixam parar...
Levam-me - não sei até onde! ..., nesta caminhada que só sabe andar!...

RASGO A TRISTEZA...


Rasgo a tristeza. Coloco no bolso os pedacinhos picados. Quem nunca colocou uma tristeza no bolso? É bem melhor do que deixá-la no coração...
Sigo a rota de minha vida neste cotidiano que se chama Diário... Encontro Nazário Petrus e Magnólia Brayver. São meus amigos do plano espiritual... Nazário pergunta-me:
Leste o artigo do Sarney, este último?
- Sim. Li ontem.
- Que pensas do Sarney como escritor? – indaga Magnólia Brayver, olhando-me sorridente...

IGUALDADE E DESIGUALDADE DO SARNEY...


Pensando que talvez eu não houvesse lido o artigo do Sarney, Magnólia retira da bolsa uma folha cintilante - azulada – e inicia a leitura de um texto do referido artigo, em voz suave:

- A igualdade sempre foi o grande sonho do homem, desde que teve consciência de sua condição humana. Fizeram-se revoluções, escreveram-se tratados, pensadores, poetas e políticos construíram formulas e meios de chegarmos a ela. A grande Revolução Francesa de 1789, considerada um marco na história da humanidade, resumiu seus ideais em três palavras chaves e divinas: liberdade, igualdade e fraternidade. Na Declaração da Independência americana Thomas Jefferson ampliava essas aspirações, dizendo que todos os homens têm direito à “busca da felicidade”. Associava-se a felicidade aos anseios do homem.-


NAZÁRIO ACARICIA OS CABELOS DE MAGNÓLIA...


Nazário deixa a cadeira de vime em que se encontrava sentado. Fica de pé ao lado de Magnólia e acaricia seus belos e longos cabelos brancos... Passam-se alguns minutos, e ele pede que Magnólia leia mais um parágrafo do artigo do Sarney... E ela continua a leitura:

- Chegou-se mesmo a considerar que o século 18 fosse o da liberdade, o 19 da igualdade e o 20 da fraternidade. E qual seria o século da felicidade? Os poetas divagaram muito sobre ela e até mesmo se existe. Hoje, os estudiosos da alma humana buscam em Yung a visão de que todos morremos frustrados, com a mágoa de não termos vivido a vida que devíamos ter vivido. E aí entra a angústia dos erros, dos pecados e até mesmo de ter pecado. –

O SÉCULO DA FELICIDADE...


Interrompi a leitura de Magnólia. Perguntei a ela: Chegaremos ao século da felicidade? E Magnólia respondeu:

 - Um dia, sim..., mas, quando não houver mais o domínio da ambição. O século da felicidade estará presente quando houver amor, quando o amor estiver presente em todos os corações...

E ELES SE FORAM...


Magnólia e Nazário tomaram um cafezinho comigo. Despediram-se e rumaram para Aruanda, onde passam férias.

BOM DIA...


Bom dia meus amigos e amigas! O Diário fica por aqui, bem curtinho; todavia, real, com a certeza que a Paz só será conquistada quando houver amor em todos os corações...
Até mais ver!

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