O juiz Sergio Moro deve decidir amanhã se acata a
denúncia dos procuradores do Ministério Público Federal (Operação Lava Jato)
que expõe o ex-presidente Luís Inácio da Silva (PT) como o líder e comandante
da corrupção na estatal Petrobrás e o coloca como beneficiário de propina e
arquiteto de um projeto para se perpetuar no poder por via do que denominaram
de propinocracia.
Em discurso proferido na última quinta-feira, em evento
organizado pelo PT, no Novotel Jaraguá, em São Paulo, Lula reagiu com críticas
pesadas contra os seus acusadores e declarou textualmente: “se provarem que eu
sou corrupto irei andando me entregar para ser preso”. Sobre essa declaração do
ex-presidente o procurador Dallagnol disse que a recebeu com naturalidade
porque sabe que todos os acusados, geralmente, negam as irregularidades
cometidas.
As conseqüências dessas acusações agravam as
desconfianças da sociedade sobre o Partido dos Trabalhadores. E para o seu
maior expoente, o Lula, tudo foi feito com esse objetivo: tirá-lo da cena
eleitoral, como candidato à Presidência em 2018. O ex-operário falou da sua trajetória,
da pobreza da família e chorou. Repetiu que é inocente, mas não disse nada com
referência à fortuna que acumulou no decorrer dos anos que governou o país.
Espera-se que em pouco tempo tudo seja esclarecido para a
população brasileira, maior vítima da corrupção que sangrou os cofres públicos
desde o famoso “Mensalão” até os dias de hoje, conforme apurou a Operação Lava
Jato, aprofundando a crise na economia, aumentando a miséria com inflação e
desemprego; fechamento de indústria e falência de empresas e da classe média.
No auge do escândalo do Mensalão Lula, presidente, dizia
não “saber de nada” enquanto seus ministros eram condenados e presos por
prática de atos ilegais. Agora, segundo as declarações dos procuradores ele
aparece como chefe – mor da quadrilha que quase afunda de vez o Brasil.
Esperemos, pois, o desenrolar dos acontecimentos e que a verdade seja
predominante, sempre.
PROJETO DE PODER
O governador Flávio Dino, de acordo com opiniões de
balizados observadores tem pensado no futuro político e teria traçado um plano
para permanecer no poder por muitos anos. O primeiro objetivo é reeleger o
prefeito Edvaldo Holanda que se desincompatibilizaria do cargo em 2018 para ser
seu companheiro de chapa como vice-governador ou a uma cadeira a Câmara
Federal, deixando à frente da administração municipal o vice-prefeito que é do
PCdoB. O partido no comando político – administrativo do Estado, na Capital e
nos maiores municípios do interior, até o ano de 2022 o governador Flávio Dino
ganharia fôlego para arriscar (dependendo do que vai acontecer) até a
Presidência da República ou, no mínimo, a senador pelo Maranhão.
ROCHA NÃO TEM NADA A PERDER
O mandato do senador Roberto Rocha inspira só em 2022 e,
segundo os mesmos observadores, ele poderá enfrentar Flávio Dino como candidato
a governador em 2018. Sinais de que o relacionamento entre eles não é dos
melhores, todo mundo já percebeu. As críticas de Rocha a Edvaldo Jr é
indiretamente dirigida ao governador e o Palácio dos Leões tem essa convicção,
tanto é verdade que o secretário Marcio Jerry já andou dirigindo críticas ao
senador socialista através da sua página na internet. Essa troca de “gentileza”
entre os dois aliados demonstra uma clara insatisfação de Rocha com relação ao
grande apoio do governo estadual à gestão de Edvaldo. Ciúmes à parte, o clima
tende a esquentar e não há, nos lados da fogueira, nenhum bombeiro disposto a
apagá-la.
PREFEITO AFASTADO DO CARGO
A Justiça afastou na última sexta-feira (16) o Sr.
Amarildo Pinheiro do cargo de prefeito do município de São João Batista, pela
segunda vez neste semestre. O motivo seria a prática de desvio de verbas do
FUNDEB para pagamento de “folha fantasma” beneficiando familiares do prefeito e
dos vereadores que o apoiam. A denúncia foi apurada in-loco e o inquérito
encaminhado à apreciação e julgamento da Justiça do Maranhão que decidiu pelo
afastamento do prefeito do cargo que passará a ser ocupado pelo vice Júnior de
Fabrício.
FUNCIONALISMO
O prefeito Edvaldo Holanda Jr não antecipou, este ano, a
primeira parcela do 13° salário dos servidores, como o fez o governo do Estado.
Em solidariedade ao “companheiro” o presidente da Câmara, vereador Astro de
Ogum também, não pagou, como de praxe. Um secretário teria aconselhado o
prefeito a pagar os 50% do décimo neste mês de setembro, mas ele teria
priorizado o pagamento de fornecedores. Há no seio da classe a preocupação
sobre o pagamento integral do décimo terceiro e do salário de dezembro. Teme-se
que último mês do ano, por falta de dinheiro seja pago com atraso, ou seja, só
em 2017. Aí, meu amigo a eleição já passou, a preocupação diminui...
SEGUNDO TURNO
A última pesquisa do IBOPE divulgada em São Luís não
deixa dúvida de que haverá segundo turno e o candidato Wellington do Curso, na
simulação aparece à frente do atual prefeito. Esse resultado da pesquisa deixou
em polvorosa os aliados de Edvaldo Holanda que começa a “correr atrás do
prejuízo”. Aqui, a Ilha é Rebelde, meu
caro!...
REUNIÃO COM DOMINICI
Conterrâneos do engenheiro João Dominici, provável futuro
prefeito de São João Batista, se reuniram, ontem, no Parque Buriti, na área do
Anjo da Guarda para ouvir as suas propostas visando melhorar a vida do joanino
que hoje sofre com a má gestão municipal. Dominici garante que vai investir
maciçamente nos setores de Educação e Saúde que carecem de atenção especial do
gestor. A saúde pública está acéfala, sem medicamentos, hospital sem higiene e
sem médicos em número suficiente para atender aos pacientes. Na educação a
situação é premente. Professores e alunos desestimulados com os desvios
promovidos pela administração atual que prima pela irresponsabilidade e/ou
omissão.
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