Hélcio Silva
(10/10/2016)
Uns pássaros gorjeando...
O que gorjeiam?
Não sei... Só os ouço...
Lindos gorjeios!...
Foi ao fim da tarde que os ouvi gorjear / Mas não os
vi / Já se foram / Calaram!..., voaram!... / e não percebi...
Que bom que os ouvi!...
Abro a burra / Não tem dinheiro... Vejo-me liso, sem
trocado... Não posso viajar... Queria ir a Lisboa / talvez a Paris!
Escancaro os olhos! E vem Kardec... E lembro-me dele, lá
no Palais Royal, pelo jardim..., andando calmo.
...E me vem à lembrança o abril de 1857 quando foi lá,
não recordo a que horas do dia ou noite, o lançamento do livro originalmente
intitulado "Religião dos Espíritos”.
Por que Religião? Não sei...
Li em algum lugar, aqui ou do lado de lá, que o Livro dos
Espíritos foi pensado ser Religião dos Espíritos...
Fico intrigado: vou à pesquisa.
Busco os apontamento do mestre Canuto (Silvino Canuto
Abreu) e encontro uma explicação atribuída a Kardec: “Religião dos Espíritos
fora prudentemente modificado pelo codificador para “O Livro dos Espíritos”,
primeiramente porque ele temia que a censura implicasse com o primeiro nome e
também para que o leitor identificasse na obra um livro escrito pelos espíritos”....
Upa! Quantos espíritas sabiam disso?!...
Quero a volta do gorjeio dos pássaros / Amanhã – talvez – ao abrir
do dia / tenha um rouxinol gorjeando a me acordar!...
Boa tarde, meus amigos e amigas...
Até mais ver!
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