quinta-feira, 8 de junho de 2017

Ministra de Portugal diz que é preciso investir em portos mais verde

Ana Paula Vitorino, chefe da Pasta do Mar, falou à ONU News sobre a importância estratégica da cooperação entre os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, sobre o tema.

Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.

Ana Paula Vitorino
Uma estratégia para o oceano mais sustentável e com um maior foco na economia azul. Essa é uma das propostas de Portugal durante sua participação na Conferência sobre os Oceanos, que decorre na sede da ONU, em Nova Iorque, até esta sexta-feira.

A ministra do mar de Portugal, Ana Paula Vitorino, discursou em nome de seu país e convidou os Estados-membros da ONU para participarem de uma grande conferência sobre o tema, que Portugal deve acolher em 2020.

Brasil e Portugal

Nesta entrevista à ONU News, Ana Paula Vitorino falou ainda da importância da cooperação entre as nações de língua portuguesa sobre o projeto de promover mais portos sustentáveis entre os países, como já ocorre em Brasil e Portugal.

"Green ports, termos portos mais limpos. E portanto esse tipo de matéria, depois, é exportada para o resto do mundo. E por isso, nós a nível da Cplp, ou bilateralmente, temos produzido valor acrescentado em termos de inovação tecnológica, em termos de conhecimento, e isso tem constituído mais valias incrementais para o mundo e para a sustentabilidade do oceano."

Potencial

De acordo com a ministra portuguesa, o montante da economia azul no Produto Interno Bruto de Portugal, PIB, é pouco mais de 3%. Para Ana Paula Vitorino, não só Portugal, mas outras nações com acesso a oceanos têm condições de melhorar esta performance com uma política mais focalizada no potencial da economia azul.

A chefe da pasta do Mar afirmou que ainda há bastante espaço a ser ocupado também nas redes de comunicação e até em redes sociais sobre o tema.

Ana Paula Vitorino ressaltou a importância do apoio às pesquisas na área e da cooperação a nível regional e internacional. Segundo ela, a Conferência sobre os Oceanos, a primeira da ONU, é apenas o começo.

E o assunto deve ser agora seguido de forma sistemática por todos, uma vez que os oceanos e mares são a chave da sobrevivência humana.

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