ESPERANÇA
*Kleber Lago
Ao medo de morrer nada me atrela,
e mesmo sem saúde, combalido,
cada nova manhã me sinto nela
igual ao sol que surge, renascido.
Há pouco, a olhar o sol pela janela,
lembrando o que de bom tenho vivido,
participei de cena tão singela
que me deixou deveras comovido.
No braço me pousou um verde inseto,
conhecido por nós como "Esperança",
o qual deixei ficar ali, quieto,
e mentalmente lhe falei assim:
- Em tempos de tormenta ou de bonança,
tu és aquilo que não falta em mim!...
*Kleber Lago - Sonetos das Sextas
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(Na foto primeira, nosso poeta (maranhense) Kleber Lago quando tinha 19 anos e a segunda foto é a esperança)
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