domingo, 4 de setembro de 2016

Coluna do Jersan

O INCONFORMISMO ATINGE O PT E O GOVERNO


Atingidos pelo inconformismo, Dilma Rousseff (PT) e partidos aliados do governo Temer (PSDB, PMDB, DEM, PPS e Solidariedade) recorreram ao Supremo Tribunal Federal, contra decisões do Senado Federal sobre o impeachment. A primeira quer que o STF torne nulo o processo que cassou o seu mandato “sem provar” a existência da prática de crime de responsabilidade. Os governistas, por outro, não só defendem a manutenção da cassação, como desejam que a corte superior torne sem efeito a segunda votação que manteve a habilitação da ré para o exercício de cargos públicos.
Não há previsão do dia que os ministros do STF vão discutir e decidir sobre os dois temas, mas um lado e outro da questão entendem que o caso requer urgência, e que, provavelmente, por todo esta semana o caso será resolvido. Os dirigentes dos partidos governistas estavam admitindo o “fatiamento” na votação e não pretendiam ingressar na Justiça pedindo a revisão da decisão do Senado que, embora por minoria de votos (36 a favor e 46 contra) evitou a inabilitação da ex-presidente. Mas, como ela (Dilma) se antecipou em tentar anular o impeachment resolveram dá o “contra golpe”.
Na opinião de próceres do PMDB, com base na opinião de pelo menos três ministros, Dilma corre sério risco de “perder tudo” e ficar inelegível por oito anos e impedida de exercer cargo público “como determina a Constituição Federal, nesses casos”. O senador Renan Calheiros, presidente do Senado é considerado o responsável pela “lambança” que agora bateu às portas do tribunal. “Ele, Renan quer agradar a todos e ficar na boa” – observa um colega dele.
Ouriçados, parlamentares amigos do deputado afastado Eduardo Cunha e ele próprio, esperam tirar proveito da situação e já procuram “um jeitinho” de livrá-lo da temida inelegibilidade. Nesse caso, uma vez tendo o mandato cassado seria candidato em 2018. Difícil!

OFENSA

Depois da cassação de Dilma e da provável futura prisão do ex-presidente Lula, acusado de praticar crime de corrupção, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, qualquer pessoa se considera ofendida se for chamada de PETISTA. O que, no passado era uma honra, agora é ofensa. É oportuno lembrar, porém, que quase nenhum partido está imune de integrar nos seus quadros, políticos corruptos. Nem o PCdoB do governador ficha-limpa, Flávio Dino.

PROCESSO LENTO OU ABAFADO?

Há cerca de um mês estourou, em São João Batista, a denúncia de uma “folha fantasma” paga com o dinheiro do FUNDEB, cujo documento foi publicado em alguns blogs da capital. Os beneficiários da fraude seriam o prefeito e seus parentes e os oito vereadores que apóiam a atual administração, representados (na folha) por familiares e cabos eleitorais.
Policiais do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado teriam colhido depoimentos de comerciantes e do presidente do Conselho do FUNDEB no município. Depois desse “reboliço” que deixou em expectativa a população, o assunto “morreu” e nunca mais houve qualquer comentário a respeito. Perplexas algumas pessoas, demonstrando receios indagam se processos desse tipo corre com lentidão ou se os envolvidos conseguiram “abafar” o caso.

E POR FALAR EM SÃO JOÃO BATISTA...
A campanha pela Prefeitura está se desenvolvendo com muito trabalho dos oito candidatos que tentam convencer o eleitorado a votar neles. Muitos, apesar do esforço não conseguem convencer ninguém. Revoltada com muitas enganações a população aparenta mais preocupação com o futuro do município e escolhe quem, de fato, tem condições de realizar um bom trabalho em benefício de todos.
De acordo com as informações repassadas à coluna, por observadores atentos e isentos, que acompanham a campanha de cada um dos candidatos, o que se apresenta mais confiável e que está liderando com folga, no momento, de acordo com todas as enquetes é o engenheiro João Dominici (PSDB), sempre bem recebido nas comunidades que ele tem visitado.
Os outros, conforme as mesmas fontes são recebidas educadamente, mas, na maioria das vezes, recebem um sonoro NÃO! Convém ressaltar que o atual prefeito ao examinar o próprio desgaste desistiu de disputar a reeleição e indicou um candidato que, a exemplo dele sofre a mesma repulsa do eleitorado. É a vida que segue...

SEGUNDO TURNO

Ao permanecer o quadro atual, com Edvaldo, Eliziane e Wellington praticamente empatados, segundo as últimas pesquisas, desenha-se um segundo turno das eleições em São Luís e ninguém se arrisca em apontar o vencedor. Seguidores do prefeito Edvaldo Holanda entendem que, caso ele não vença no primeiro turno, a situação dele fica complicada considerando-se a junção dos demais candidatos com aquele (a) que for disputar com ele.
No segundo turno o tempo destinado à propaganda gratuita no rádio e na televisão será dividido por igual entre os dois candidatos. Hoje Edvaldo tem o maior tempo. Por outro lado, a rejeição de Edvaldo é a maior o que não deixa de favorecer o adversário que vai enfrentá-lo, principalmente se este for do mesmo grupo de apoio do governador Flávio Dino, que o abrigará a se manter fora da disputa.
É sabido que as ações de iniciativa da gestão municipal são pífias e que o governador, sim, tem sido o “grande prefeito de São Luís”.  Ao considerar o entendimento de aliados de “Holandinha” ele perderá no segundo turno.

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