Atingidos pelo inconformismo, Dilma Rousseff (PT) e
partidos aliados do governo Temer (PSDB, PMDB, DEM, PPS e Solidariedade)
recorreram ao Supremo Tribunal Federal, contra decisões do Senado Federal sobre
o impeachment. A primeira quer que o STF torne nulo o processo que cassou o seu
mandato “sem provar” a existência da prática de crime de responsabilidade. Os
governistas, por outro, não só defendem a manutenção da cassação, como desejam
que a corte superior torne sem efeito a segunda votação que manteve a habilitação
da ré para o exercício de cargos públicos.
Não há previsão do dia que os ministros do STF vão
discutir e decidir sobre os dois temas, mas um lado e outro da questão entendem
que o caso requer urgência, e que, provavelmente, por todo esta semana o caso
será resolvido. Os dirigentes dos partidos governistas estavam admitindo o
“fatiamento” na votação e não pretendiam ingressar na Justiça pedindo a revisão
da decisão do Senado que, embora por minoria de votos (36 a favor e 46 contra)
evitou a inabilitação da ex-presidente. Mas, como ela (Dilma) se antecipou em
tentar anular o impeachment resolveram dá o “contra golpe”.
Na opinião de próceres do PMDB, com base na opinião de
pelo menos três ministros, Dilma corre sério risco de “perder tudo” e ficar
inelegível por oito anos e impedida de exercer cargo público “como determina a
Constituição Federal, nesses casos”. O senador Renan Calheiros, presidente do
Senado é considerado o responsável pela “lambança” que agora bateu às portas do
tribunal. “Ele, Renan quer agradar a todos e ficar na boa” – observa um colega
dele.
Ouriçados, parlamentares amigos do deputado afastado
Eduardo Cunha e ele próprio, esperam tirar proveito da situação e já procuram
“um jeitinho” de livrá-lo da temida inelegibilidade. Nesse caso, uma vez tendo
o mandato cassado seria candidato em 2018. Difícil!
OFENSA
Depois da cassação de Dilma e da provável futura prisão
do ex-presidente Lula, acusado de praticar crime de corrupção, lavagem de
dinheiro e ocultação de patrimônio, qualquer pessoa se considera ofendida se
for chamada de PETISTA. O que, no passado era uma honra, agora é ofensa. É
oportuno lembrar, porém, que quase nenhum partido está imune de integrar nos
seus quadros, políticos corruptos. Nem o PCdoB do governador ficha-limpa,
Flávio Dino.
PROCESSO LENTO OU ABAFADO?
Há cerca de um mês estourou, em São João Batista, a
denúncia de uma “folha fantasma” paga com o dinheiro do FUNDEB, cujo documento
foi publicado em alguns blogs da capital. Os beneficiários da fraude seriam o
prefeito e seus parentes e os oito vereadores que apóiam a atual administração,
representados (na folha) por familiares e cabos eleitorais.
Policiais do Departamento de Combate à Corrupção e ao
Crime Organizado teriam colhido depoimentos de comerciantes e do presidente do
Conselho do FUNDEB no município. Depois desse “reboliço” que deixou em
expectativa a população, o assunto “morreu” e nunca mais houve qualquer
comentário a respeito. Perplexas algumas pessoas, demonstrando receios indagam
se processos desse tipo corre com lentidão ou se os envolvidos conseguiram
“abafar” o caso.
E POR FALAR EM SÃO JOÃO BATISTA...
A campanha pela Prefeitura está se desenvolvendo com
muito trabalho dos oito candidatos que tentam convencer o eleitorado a votar
neles. Muitos, apesar do esforço não conseguem convencer ninguém. Revoltada com
muitas enganações a população aparenta mais preocupação com o futuro do
município e escolhe quem, de fato, tem condições de realizar um bom trabalho em
benefício de todos.
De acordo com as informações repassadas à coluna, por
observadores atentos e isentos, que acompanham a campanha de cada um dos
candidatos, o que se apresenta mais confiável e que está liderando com folga,
no momento, de acordo com todas as enquetes é o engenheiro João Dominici (PSDB),
sempre bem recebido nas comunidades que ele tem visitado.
Os outros, conforme as mesmas fontes são recebidas
educadamente, mas, na maioria das vezes, recebem um sonoro NÃO! Convém
ressaltar que o atual prefeito ao examinar o próprio desgaste desistiu de
disputar a reeleição e indicou um candidato que, a exemplo dele sofre a mesma
repulsa do eleitorado. É a vida que segue...
SEGUNDO TURNO
Ao permanecer o quadro atual, com Edvaldo, Eliziane e
Wellington praticamente empatados, segundo as últimas pesquisas, desenha-se um
segundo turno das eleições em São Luís e ninguém se arrisca em apontar o
vencedor. Seguidores do prefeito Edvaldo Holanda entendem que, caso ele não
vença no primeiro turno, a situação dele fica complicada considerando-se a
junção dos demais candidatos com aquele (a) que for disputar com ele.
No segundo turno o tempo destinado à propaganda gratuita
no rádio e na televisão será dividido por igual entre os dois candidatos. Hoje
Edvaldo tem o maior tempo. Por outro lado, a rejeição de Edvaldo é a maior o
que não deixa de favorecer o adversário que vai enfrentá-lo, principalmente se
este for do mesmo grupo de apoio do governador Flávio Dino, que o abrigará a se
manter fora da disputa.
É sabido que as ações de iniciativa da gestão municipal
são pífias e que o governador, sim, tem sido o “grande prefeito de São
Luís”. Ao considerar o entendimento de
aliados de “Holandinha” ele perderá no segundo turno.
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