Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.
O mundo produziu lixo eletrônico equivalente a 44,7
milhões de toneladas em 2016. Segundo o
Monitor de Resíduos Eletrônicos 2017, em tradução livre, houve um aumento
corresponde a 8% em relação a 2014.
O estudo, lançado esta quarta-feira, envolve a
Universidade das Nações Unidas, a União Internacional das Telecomunicações,
UIT, e a Associação Internacional de Resíduos Sólidos.
Aumento
Segundo o documento, o peso de equipamentos eletrônicos e
aparelhos gerados no período compara-se a quase a nove grandes pirâmides de
Gizé. Entre eles estão frigoríficos, TVs, painéis solares, telefones celulares
e computadores.
O estudo destaca que estes correspondem a quase 4,5 mil
torres Eiffel, ou 1,23 milhão de caminhões de 40 toneladas alinhados em dois
sentidos numa trajetória de Nova Iorque a Bangcoc, capital da Tailândia.
Reciclagem
Os especialistas preveem que o peso do lixo eletrônico
aumente 17% para 52,2 milhões de toneladas até 2021, estando o maior
crescimento previsto para resíduos domésticos.
Uma das principais recomendações é que haja esforços
globais para melhorar projetos sobre componentes e equipamentos elétricos e
eletrônicos. A ideia seria facilitar a sua reutilização e reciclagem.
O documento aconselha ainda uma maior recolha e
reciclagem dos antigos aparelhos, além de um melhor controle de resíduos e do
processo de recuperação.
Telefones celulares
O estudo considera animador que cada vez mais países
adotem leis sobre resíduos eletrônicos. Atualmente, 66% das pessoas em 67
nações são cobertas pelas leis nacionais de gerenciamento de resíduos
eletrônicos contra 44% em 61 países em 2014.
Com uma população de 7,4 bilhões, o mundo tem 7,7 bilhões
de assinaturas de serviços de telefones celulares. Mais de oito em cada 10
pessoas estão cobertas por um sinal de banda larga móvel no planeta.
Lixo electrónico
Entre os fatores que ajudam a aumentar o lixo eletrônico
está o fato de 3,6 bilhões de pessoas usarem a internet. O número corresponde à
metade da população mundial ao contrario de um quinto em 2007.
Cerca de metade dos habitantes do planeta têm um computador
e acesso à internet em casa.
Além dos serviços celulares móveis pré-pagos básicos e
aparelhos, cada vez mais acessíveis, em todo o mundo, caem os preços de
máquinas como computadores, equipamentos periféricos, TVs, laptops e
impressoras.
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