terça-feira, 21 de novembro de 2017

Sem cheiro, nem vem!

Minha crônica da manhã

Hélcio Silva

(21 / 11 / 2017)


Tem gente que não gosta de um cheirinho bom; mas tem gente que adora...

Um cheirinho bom de rosas da linda morena que sai da roseira!... Só não gosta quem não cheira...

Mas existe, também, cheiro desagradável, como o cheirinho do charuto que empestava...

Na política brasileira, os coronéis do início do século XX gostavam do charuto: era um símbolo de poder...

Hoje, os coronéis são diferentes.  Eles esqueceram o charuto; mas adoram dinheiro e perfume  francês.

A pescada na panela, por sua vez, só presta com cheiro verde, novinho, verdinho... Esse encantado raminho de ervas aromáticas!...

Vó Rufina, uma linda senhora cor de jambu, estava sempre a dizer: “na minha casa não se coloca peixe na panela sem cheiro verde...”

Mas o cheiro verde, naquela época, nem sempre era comprado: todos tinham um pezinho no quintal..., e, ainda, bastante cebolinha branca plantada...

Hoje, fui ao Supermercado Maciel, aqui no Cohatrac, um bairro de Upaon-Açu, e o preço de um raminho pequeno de cheiro verde custando 1,90 (um real e noventa centavos)

Vixe, Maria! Vó Rufina ia esbravejar!

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